Encontros do Grupo Mão Amiga ocorrem no bairro Morro Estevão, em Criciúma, e buscam integrar cuidadores.
Desde 2017 a rotina de quem tem como profissão cuidar de enfermos, idosos ou pessoa com deficiência mudou no bairro Morro Estevão, em Criciúma, e comunidades próximas. De uma ideia que nasceu das próprias cooperadas em um Grupo de Trabalho da Coopera, nasceu o projeto Cuidando do Cuidador, que consequentemente deu origem ao Grupo Mão Amiga.
Algum tempo depois em Forquilhinha, inspiradas pela ideia da cidade vizinha, surgiu também o Grupo Arte de Cuidar. Ambos têm o mesmo objetivo: reunir, valorizar, transmitir novos conhecimentos e com isso cuidar de quem cuida. “Ser cuidador é uma atividade que exige uma entrega física e mental muito intensa”, contextualiza Josi Jacques, coordenadora do setor de cooperativismo da Coopera, situado no Espaço Integra Coopera.
Para a Scheila Rauber Ferreira o nascimento do grupo foi mais que oportuno. Ela participa do Mão Amiga há três anos, conciliando-o com a atividade de cuidar da mãe que tem 90 anos. “Já cuidei do meu pai que veio a falecer e agora assumi essa missão com a mãe. Eu faço de tudo para vir. É um tempo que tenho para mim, respiro um ar diferente e isso é maravilhoso”, conta a cooperada.
A Olga de Bem Bernardo participa do Mão Amiga há dois anos e também enaltece o tempo que dedica ao encontro daquelas que chama de “amigas do Grupo”. “É um tempo só para mim e isso tem sido muito bom”, revela a participante.
Participando desde o início das atividades do Grupo, a cooperada e voluntária Nete Dagostin, conta que o apoio oferecido às cooperadas cuidadoras é realizador. “Buscamos sempre trazer profissionais que trabalhem as áreas física e corporal, mas sobretudo o emocional dos participantes. Quando recebemos o áudio de uma cuidadora dizendo que o abraço dado no grupo mudou o dia dela, é muito gratificante”, finaliza Nete.
O sucesso do Projeto Cuidando do Cuidador reafirma o olhar da Coopera para o bem estar do cooperado. “Vai muito além de entregar energia, soluções elétricas e internet com qualidade para os cooperados. A cooperativa existe para olhar integralmente para os donos desta empresa que é da comunidade”, completa Walmir Rampinelli, presidente da Coopera.