A adesão no primeiro dia de greve é de 80% metalúrgicos. O protesto iniciou em cinco empresas: Usipe Budny em Içara, Metalúrgica Santa Libera em Forquilhinha e MDS e Millano em Criciúma e concentra a média de 1,2 mil trabalhadores.
No total são sete mil metalúrgicos na Região de Criciúma. A paralisação da categoria foi deflagrada em assembleia realizada ontem após a rejeição da proposta patronal de 7.5% de aumento geral e no abono. Os trabalhadores reivindicam 6% de aumento real e 6,22% da inflação do período.
O piso atual da categoria é R$ 1.125,90 e a data-base 1º de janeiro. “Esperamos que os empresários fossem sensíveis ao movimento e abram novamente a mesa de negociação para avançarmos na proposta”, pondera Francisco Pedro dos Santos, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Criciúma e Região (Sinmetal).
Em 2014, os trabalhadores ficaram em greve durante dois dias. O sindicato representa 29 municípios entre Passo de Torres e Braço do Norte. As 30 maiores empresas de médio e grande porte se concentram nas cidades de Criciúma, Içara, Sangão, Forquilhinha, Morro da Fumaça e Urussanga.