Praticando a lógica utilizada para uma gestão de resultados, gastando menos que arrecada, a administração municipal de Maracajá chegou ao final do mês de outubro liquidando todas as despesas que fez e ficou com um saldo em caixa superior a R$ 2 milhões. A informação é da secretária de Administração e Finanças, Marluci Freitas, na abertura da audiência pública para prestação de contas dos meses de setembro e outubro.

“Este saldo poderia até ser maior, mas estamos todos os meses liquidando ‘restos a pagar’ de anos anteriores e nestes dois meses, por exemplo, pagamos mais de R$ 195 mil de contas que herdamos”, explica Marluci. Do total dos recursos disponíveis em caixa, R$ 1,1 milhão , são verbas próprias, livres para investimento em qualquer área da administrando e o restante são recursos vinculados a projetos e programas existentes em diversas áreas do serviço público.

A  saúde financeira da administração municipal, conforme a secretária, permite que os investimentos em saúde, a principal carência da comunidade, sejam muito além dos índices mínimos previstos na legislação. “Para o Departamento de Saúde, mensalmente, em média, recebemos do SUS cerca de R$ 57 mil e para manter o setor em funcionamento, temos um custo mensal médio de R$ 300 mil”, comenta Marluci. Somente a folha de pagamento do pessoal da saúde ultrapassa R$ 110mil.

O prefeito Arlindo Rocha observou que o primeiro ano de administração, que está chegando ao final, foi um período de adaptações, correção de rumos, implantação de novos procedimentos e políticas administrativa e de macro-organização;em 2018 o ritmo será diferente, de muitas realizações, obras e qualificação cada vez maior dos serviços públicos oferecidos à comunidade, especialmente no Departamento de Saúde”, disse Arlindo.

Nova audiência pública está agendada para primeira semana de fevereiro, quando serão apresentados todas as informações de receitas e despesas feitas e realizadas dos meses de novembro e dezembro, de forma simples, clara e transparente. Como sempre, toda documentação, contratos, convênios, concorrências públicas e notas fiscais ficam à disposição do público para os esclarecimentos que se façam necessários durante ou depois da apresentação dos dados.

Francine Ferreira – Gilvan de França