Mudança gerou impasses entre alunos e Gerência Regional de Educação no último mês.
A transferência dos alunos do Centro de Educação Jovem e Adulto (CEJA) de Criciúma para o colégio Joaquim Ramos foi o assunto da Sessão desta terça-feira, 22. Conforme o vereador Dailto Feuser (PSDB) algumas coisas foram mal explicadas “e tentamos de várias maneiras conversar sobre essa mudança. Os alunos não aceitam ainda hoje, e muitos desistiram porque o novo espaço ficou inviável para eles. Gostaria de saber as razões dessa atitude”,comentou o edil que fez a solicitação da vinda da Gerente Regional de Educação, Jucilene Fernandes, ao Legislativo.
Conforme Jucilene, essa mudança de espaço não é ideia da Gerência, mas é uma proposta de reordenamento do Governo do Estado e está ocorrendo nas 36 Secretarias Regionais e na gerência de educação, porque segundo ela, há espaços ociosos, na maioria das escolas. “O CEJA Criciúma está dividido em nove polos. Fizemos um levantamento e, inclusive, por questão de acessibilidade, chegamos ao colégio Joaquim Ramos, que tinha 10 salas de aula para atendimento”, comentou Jucilene.
Ela ainda destacou que além da questão de melhor estrutura no novo espaço, está havendo atendimento de uma demanda de 218 alunos. A questão da evasão também foi abordada pela convidada. “Estamos trabalhando para que o aluno ingresse e faça a conclusão, não apenas a declaração de ingresso e não tenha frequência”, disse.