Somente nos últimos 12 meses, 11 ocorrências do tipo foram registradas pela cooperativa.
Semelhante a uma ocorrência registrada dias atrás, o furto de fios e/ou transformadores da rede de energia elétrica tem causado prejuízos na região. Como é o caso da Coopera, que abrange Forquilhinha, Nova Veneza e parte de Criciúma. Somente nos últimos doze meses foram 11 Boletins de Ocorrência feitos por conta desse tipo de crime.
E ainda há mais casos de furto como estes, porém são de transformadores particulares, os quais a Coopera não registra o B.O. “Podemos dizer que para nós, em média, o prejuízo gira em torno de R$ 4 mil por furto. E se somarmos, somente no último ano as despesas por conta de situações assim chegaram a aproximadamente R$ 44 mil para a cooperativa”, explica o engenheiro elétrico, Jefferson Spacek.
A Coopera não atrasa investimentos e melhorias devido a esse tipo de situação. “No entanto, além da perda financeira, há também um desconforto para os associados que são atendidos por esses equipamentos que são furtados. E outro ponto negativo diz respeito ao deslocamento de equipes para resolver esses problemas em caráter de emergência, enquanto poderiam estar trabalhando em melhorias no sistema de distribuição”, completa o engenheiro.
Quando algum fio e/ou transformador é furtado, a cooperativa realiza a reposição das peças faltantes e tenta inserir equipamentos para travar novos roubos. “No caso de equipamentos e cabos da rede da Coopera, nós é que temos que comprar todo o material para repor. Já quando são equipamentos particulares, essa responsabilidade é dos próprios donos”, finaliza Spacek.