Trabalhadores ainda não receberam o pagamento que deveria ter sido feito no início do mês.
Com atendimentos retomados em sua totalidade desde o dia 1º de novembro de 2017, o Hospital São Marcos, de Nova Veneza, voltou a registrar problemas de atraso de pagamento dos funcionários e médicos. Os trabalhadores estão sem receber o salário que deveria ter sido pago no início de fevereiro, referente ao trabalho desempenhado no mês de janeiro.
Atualmente, a unidade é administrada pelo Instituto Corpore e recebe aporte mensal de R$ 198 mil do Governo de Santa Catarina, mais R$ 115 mil repassados pelo Poder Executivo de Nova Veneza, para o funcionamento do Pronto-Socorro. Conforme o diretor do hospital, Paulo Conti, os salários realmente estão atrasados e o repasse do Estado é aguardado para que o pagamento seja efetuado. “A expectativa é que esse recurso chegue até essa sexta-feira. Assim que recebermos, vamos encaminhar aos funcionários”, garante.
No entanto, o gerente regional de Saúde de Criciúma, Fernando De Fáveri, reforça que todos os repasses do Governo do Estado para o Hospital São Marcos estão em dia. “A informação que eu recebi é que o instituto está aguardando os próximos recursos para quitar as folhas. Importante ressaltar que esse pagamento dos trabalhadores é de responsabilidade do Instituto Corpore, com o valor que é repassado. Nós estamos em dia com o hospital”, completa.
Paralisação não é descartada
Na manhã dessa sexta-feira, 16, o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimento de Saúde de Criciúma e Região irá até a unidade de Nova Veneza, com objetivo de tentar uma reunião com a diretoria do hospital, representante do Instituto Corpore. De acordo com o presidente do Sindisaúde, João Batista Estevam, a ideia é buscar uma resposta a respeito do motivo de os salários estarem atrasados.
“Depois disso, mobilizaremos uma assembleia com os trabalhadores da unidade, provavelmente entre 12h e 13h, que é o momento de troca de turno, para avaliar a indignação dos funcionários e definir os próximos passos. Uma paralisação não está descartada e pode já ser encaminhada, caso os pagamentos não caiam nas contas”, garante o Estevam.