Olá queridos leitores, espero que estejam bem!
Não é de hoje que o empresário brasileiro tenta fugir dos altos impostos praticados aqui no Brasil. A realidade do é dura, empresas que buscam se manter na formalidade sofrem com as que se arriscam na informalidade.
Para resolver esta situação, o país, através de seus representantes no governo, cria inúmeros mecanismos para combater a sonegação fiscal, como exemplo temos as mais variadas declarações de impostos e contribuições que empresários devem enviar à Receita Federal, Estadual e Municipal, onde declaram seus rendimentos e por consequência seus impostos e contribuições ao governo.
Neste emaranhado de “controles”, o que fica é um descontrole total. Descontrole da inflação, do emprego e renda, da infraestrutura, da saúde da educação, enfim, o sistema ainda não se provou eficaz, exceto para o que estamos vivenciando atualmente no país, neste joguinho político que vivem fazendo e que não traz retorno algum para a população brasileira.
A partir de 1º de julho, até os MEIs (Micro Empreendedores Individuais) que tenham funcionários REGISTRADOS, passarão a ter mais uma obrigação social, a de enviar mensalmente o e-Social. Muitas declarações, muita arrecadação mas pouco retorno, esta é a reclamação da maioria dos empresários e também da população.
Na contramão de tudo isso está nosso vizinho Paraguai. Com a Lei de Incentivo às Indústrias Estrangerias Exportadoras, a Lei Maquila, empresários brasileiros estão se instalando no país para empreender, e o imposto é de apenas 1% do total exportado. Pouco, pouquíssimo, totalmente viável, gera emprego e renda, traz investimentos, enriquece o País.
No Paraguai o salário mínimo equivale a R$ 1.265,00 enquanto que no Brasil estamos em R$ 954,00, além de que os encargos sobre a folha de pagamento são menores no Paraguai, em torno de 60% contra aproximadamente 110% no Brasil. Fica visível a diferença entre empreender no Paraguai e empreender no Brasil. Entra 2013 e 2017, mais de 80 indústrias brasileiras se instalaram no Paraguai, gerando renda e movimentando a economia do país.
Enquanto isso, empresários brasileiros continuam arcando com a carga tributária no País e sem perspectiva de alteração, nem ao menos um retorno melhor dos impostos pagos.