Muitos dos que participaram do movimentado “Costelaço do Minotto” no último sábado, 2, no Ideal Esporte Clube, Centro de Forquilhinha, perceberam que a festa foi muito mais do que a celebração de mais um ano de vida do deputado estadual.
Ficou mais que evidente a movimentação política em torno das definições para a eleição municipal de outubro. Para os que não sabiam (ou não tinham certeza) sobre o futuro das alianças a serem formadas entre os partidos da cidade, pode-se afirmar que o evento “serviu para clarear” uma visão até então, um pouco turva.
Uma cena que seria julgada como inusitada até então, conseguiu definir muito bem o quadro que deve se formar para o pleito do fim do ano: sentados em uma mesa, o prefeito de Forquilhinha, Vanderlei Alexandre (PP); o vereador até então de oposição, Vicente Marangoni (PDT); o pré-candidato a prefeito pelo PDT, Valcir Matias, o Chile; e o presidente da Coopera, Walmir Rampinelli (PMDB). Mais tarde se juntou ao grupo, inclusive, o vice-presidente da Coopera, Cali Arns (PSB).
Após o evento, pode-se avaliar que, por enquanto, o quadro se encaminha para uma disputa entre duas chapas: PP, PDT, PMDB, PSB e PT, juntos; contra a união do PSDB com o PSD.
De um lado, os pedetistas não abrem mão de indicar a cabeça da majoritária, e por isso, os progressistas (que perderam força considerável com a saída de Paulo Hoepers e Rangel Loch), consideram abrir mão de nomear um candidato a prefeito caso o nome apresentado pelo PDT tenha força política.
Resta esperar para ver se os demais partidos envolvidos nas tratativas apoiarão uma chapa composta por PDT e PP na majoritária. Uma vez que tanto o PMDB quanto o PSB, por exemplo, já reafirmaram o desejo de indicarem nomes para prefeito ou vice, como é o caso do empresário, Maciel Da Soler (PMDB), e de Cali Arns (PSB).
Do outro lado, se confirma cada vez mais a especulação de que o ex-vice-prefeito, José Cláudio Gonçalves, o Neguinho (PSD), será novamente candidato a prefeito, tendo como vice o atual presidente do Legislativo, Rangel Loch (PSDB). No costelaço, ainda que tenham comparecido, ambos manteram distância notável do grupo retratado na foto acima.
Por fim, há quem avalie o que está se formando nos bastidores como “algo de arrepiar”.
