No primeiro dia depois do latrocínio registrado na noite da última quinta-feira, 27, no Bairro Ouro Negro, em Forquilhinha, a Polícia Civil iniciou os trabalhos de investigação com recolhimento de informações no local do crime e acompanhamento do trabalho da perícia. De acordo com o delegado do município, Cícero Costa Aguiar, os laudos do Instituto Geral de Perícias (IGP) são aguardados e, por isso, até o momento não há nenhum suspeito em específico. “Partimos da hipótese de latrocínio, mas a qualquer momento a investigação pode ser direcionada para outra linha, que não deixará de ser avaliada. Agora é um trabalho de ouvir as pessoas, trabalhar informação a informação, procurar testemunhas e tentar descobrir o que e como aconteceu”, ressalta.
Pontos de grande dificuldade, segundo a autoridade policial, são o fato de o local onde ocorreu o crime ser afastado e a inexistência de câmeras de segurança próximas. “Isso dificulta mais a investigação. Seguimos trabalhando no caso, principalmente para determinar o que aconteceu na janela de tempo em que o esposo da vítima conta que saiu e voltou para casa”, completa.
A vítima, Nely Fernandes Schuvinski, de 57 anos, foi encontrada pelo marido morta com sete facadas em cima da própria cama. Segundo o depoimento inicial, ele havia saído para ir a um bar e deixado a porta encostada, e quando voltou se deparou com a situação, sentindo falta, também, de R$ 5 mil.