Prevista para inaugurar no segundo semestre de 2018 em Forquilhinha (SC), a nova mineradora de Bitcoin é resultado da parceria entre a empresa brasileira Nextbity, formada por empreendedores de Criciúma (SC) e a Cooperativa Pioneira de Eletrificação (Coopera), sediada em Forquilhinha, que forneceu terreno para a instalação da infraestutura da mineradora.
Alegando oferecer as tarifas de energia elétrica mais baixas do Brasil, Coopera afirma que o alto consumo de energia da mineradora Bitcoin não irá comprometer o preço nem o fornecimento de energia para a região. A parceria deve render a Coopera até R$ 100 mil mensais.
Atualmente, no Brasil já é possível comprar imóveis e mercadorias, comprar passagens aéreas, pagar estadia em hotéis de luxo etc com bitcoins.
Há apenas 10 anos no mercado, tudo indica que as criptomoedas chegaram para ficar. Apesar da alta volatilidade do seu mercado de capitalização, capaz de valorizar ou desvalorizar em bilhões de dólares em apenas um dia, a comercialização das criptomoedas está ganhando cada vez mais adeptos. Mas, como acompanhar esse mercado para melhor análise dos investimentos?
Estima-se que o mercado geral de capitalização das moedas virtuais em todo o mundo gire em torno de $ 319,9 bilhões , segundo recentes dados divulgados pela CoinMarketCap. O CoinMarketCap consiste em uma das fontes de informação mais confiáveis e utilizadas pelos entusiastas de criptomoedas. Mas, é possível encontrar algumas alternativas ao CoinMarketCap no Guia do Bitcoin, entre elas Coincodesk ou Coincap.
Como funciona o mercado das criptomoedas
A criptomoeda detém uma tecnologia totalmente descentralizada. Trata-se de uma moeda digital controlada por criptografia. As criptomoedas não são emitidas pelos bancos centrais e seus valores não dependem das políticas bancárias. Ao contrário das moedas comuns, que podem ser emitidas pelos bancos e introduzidas no mercado a qualquer momento, os preços das criptomoedas são basicamente baseados na lei de oferta e procura.
Um alto ou baixo mercado de capitalização revela a resistência da volatilidade de uma moeda. Quanto mais baixo seu market cap, maiores as chances de alterações de seus valores quando grandes notícias atingem o mercado ou grandes compradores (whales) realizam importantes aquisições.
Conheça as criptomoedas mais populares:
Bitcoin (BTC)
Sem dúvida, o Bitcoin é a criptomoeda mais conhecida e mais valorizada atualmente no mercado. Foi a primeira criptomoeda descentralizada, criada em 2009, por um grupo de programadores sob o nome de Satoshi Nakamoto. As transações são realizadas entre os usuários diretamente, sem intermediários. Essas transações são verificadas por nós na rede e gravadas em um registro público chamado blockchain.
Ethereum (ETH)
Consiste em uma plataforma de computação distribuída baseada em blockchain e código aberto, que apresenta funcionalidade de contrato inteligente (scripting). Ethereum fornece um token de criptomoeda conhecido como “ether”, que pode ser transferido entre contas. Ao contrário do Bitcoin e de muitas outras criptomoedas, o principal uso do Ethereum não é como um sistema de pagamento, mas sim como um sistema distribuído de computação.
Litecoin (LTC)
Trata-se de uma criptomoeda de código aberto inspirado no Bitcoin, e tecnicamente quase idêntico ao BTC. O Litecoin, frequentemente, lança novas tecnologias, antes de serem adotadas pelo Bitcoin e, assim, tem algumas vantagens sobre o Bitcoin, como permitir que um maior número de transações seja processado pela rede. O Litecoin é por vezes referido como o “padrão prata”, enquanto o Bitcoin, como “padrão ouro”.
DASH
Dash (anteriormente conhecido como Darkcoin e XCoin) é uma criptomoeda de código aberto, que compete com o Bitcoin como um sistema de transferência de dinheiro de pessoa para pessoa. Embora seja baseado no Bitcoin, o Dash apresenta algumas melhorias, incluindo transações instantâneas (InstantSend), transações privadas (PrivateSend) e governança descentralizada (DGBB). O sistema descentralizado de governança e de orçamento a coloca como a segunda organização autônoma descentralizada.
Monero (XMR)
O Monero (XMR) é uma criptomoeda de código aberto focada na privacidade, descentralização e escalabilidade. Enquanto muitas outras criptomoedas são derivadas do Bitcoin, o Monero possui diferenças algorítmicas significativas para ofuscar as transações blockchain e ocultar os valores das transações.
Apesar da popularização do Bitcoin, é importante ressaltar que é um investimento de risco, e não é recomendado pelo Banco Central do Brasil. Mas, o fato de ser uma moeda descentralizada do poder dos bancos e governo é que a torna ainda mais atrativa. Procure obter o máximo de informações possíveis sobre criptomoedas, para que possa analisar e decidir qual o seu tipo ideal de investimento.