Onze equipamentos foram adquiridos por meio de uma parceria público privada.
Depois de anos aguardando a solução dos entraves burocráticos, as forças de segurança de Forquilhinha terão, em breve, onze novas câmeras de videomonitoramento instaladas nos principais pontos de entrada e saída do município, as chamadas rotas de fuga. Os equipamentos foram adquiridos e serão instalados por meio de uma parceria público privada, e chegaram à cidade nesta semana.
O projeto é capitaneado pela Associação Empresarial de Forquilhinha (ACIF), que também ficou responsável pela instalação das câmeras. Já o processo licitatório para aquisição de todo o material foi realizado pela Administração Municipal. De acordo com o presidente da entidade, Cláudio Tiscoski, já começou a ser instalada a rede de cabeamento, de mais de seis quilômetros, que antecede a colocação dos equipamentos.
“Agora, finalmente conseguimos mover todo o processo a nosso favor. Demorou um pouco, mas agora poderemos aumentar o número de ‘olhos’ monitorando a cidade. Temos 11 câmeras a serem instaladas nesse primeiro momento, mas no futuro vamos ultrapassar esse número. Por meio da ACIF, vamos criar um grupo gestor pra cuidar especificamente dessa questão, justamente por querermos ampliar”, argumenta Tiscoski.
Monitoramento pela Polícia Civil
Assim que toda a instalação for concluída, o acompanhamento das imagens passará a ser feito pela Polícia Civil de Forquilhinha, que receberá uma central de monitoramento. Também para o futuro, conforme o presidente da ACIF, a ideia é viabilizar um segundo local de acesso às filmagens na sede da Polícia Militar.
“Para a Polícia Civil vai ser uma ferramenta muito útil, disponível online durante 24 horas por dia. Tudo que a gente se propõe a mudar vem da necessidade, de buscar soluções de maneira mais rápida, e é por isso que a ACIF tem o propósito de participar positivamente de ações no município. Fato é que o poder público não consegue atender toda a demanda, por isso, decidimos criar esse nosso próprio modelo de videomonitoramento. Acredito que aceitar a colaboração do poder privado é a decisão ais inteligente que um administrador público pode ter, já que não existe ganho individual sem que o coletivo esteja bem”, destaca o presidente.