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Forquilhinha: a cidade dos pedidos de cassação

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Depois de muito se especular nos bastidores políticos de Forquilhinha, estão tomando forma as denúncias envolvendo eleitos no pleito de outubro deste ano. Até o momento são duas, sendo uma delas, inclusive, já aceita pela Justiça Eleitoral nesta quarta-feira, 7.

Denúncia I

A primeira diz respeito a uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral contra o vereador eleito para o próximo mandato, Jucemar Borges (PP) e a servidora da Secretaria de Habitação de Forquilhinha, Celina Honorio Ronchi. O autor da ação é o Ministério Público Eleitoral e caso gira em torno de uma denúncia “por abuso de poder político, cumulada com representação por captação ilícita de sufrágio” – ou seja, por compra de voto.

De acordo com a ação nº 373-94.2016.6.24.0098, cujos autos estão no Cartório da 98º Zona Eleitoral, em Criciúma, a investigação busca averiguar “supostas fraudes no Cadastro Único de Assistência Social do Município de Forquilhinha/SC, perpetradas, em tese, por Celina Honorio Ronchi, com o fito de destinar casas populares a pessoas e famílias que não se enquadrariam nos requisitos legais para participar do programa social de habitação, beneficiando-as indevidamente, em troca de apoio político para o candidato a vereador, Jucemar Borges, nas eleições de 2016”.

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Há pedido de declaração de inelegibilidade; de cassação de diploma e registro; e de aplicação de multa.

A Juíza Eleitoral, Paula Botke e Silva, aceitou a denúncia nesta quarta-feira, 7, e agendou a audiência de instrução e julgamento para o dia 10 de fevereiro de 2017, a partir das 13h30min na sala de audiências da 1ª Vara Criminal da Comarca de Criciúma.

Denúncia II

No embalo e pressionados, por consequência da denúncia anterior, os candidatos a prefeito e vice derrotados, José Cláudio Gonçalves e Rangel Loch, respectivamente, protocolaram outra denúncia na Justiça Eleitoral nesta terça-feira, 6.

Desta vez contra o atual prefeito, Vanderlei Alexandre (PP); prefeito eleito, Dimas Kammer (PP); vice-prefeito eleito, Félix Hobold (PT); e contra a coligação pela qual foram eleitos: “É do Povo”, envolvendo o PP, PT, PMDB, PSB e PSC em Forquilhinha.

O pedido da Ação de Investigação Judicial Eleitoral, nº 0000392-03.2016.6.24.0098, seria por abuso de poder político e econômico. A denúncia está sob análise do promotor, Jadson Javel Teixeira, do Ministério Público de Santa Catarina.


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