Wilciney Villan – CRA-SC 26.947
Mestre em desenvolvimento socioeconômico, administrador e professor universitário
Sócio na Strategyinc – Strategy, Innovation and Competitiveness Consulting Business
Missão clara, visão definida, objetivos traçados, indicadores, metas e estratégias estabelecidas. Agora vai!
Vai. Para algum lugar vai. Mas vai para onde se deseja, para próximo dos objetivos traçados se houver uma equipe engajada, focada nos objetivos.
Sem a equipe engajada e focada, as estratégias não funcionam, as metas e indicadores não servem para nada, objetivos não são alcançados, não se concretiza a visão e a empresa já não existe mais.
Neste contexto há de se preocupar com o desenvolvimento do time. Conscientizá-lo que é preciso foco nos resultados é um dos pontos de atenção da gerência.
Para isso o time deve conhecer, claramente, estes objetivos além das metas à alcançar, pois sem meta não há gerenciamento, uma vez que o que não se mede, não se gerencia. Deste modo identifica-se o gap de resultado para estabelecer a meta. Este gap é a diferença entre um valor encontrado por meio de analises de séries históricas, benchmarking internos e externos, pesquisas, entre outras formas e; o valor que a própria empresa apresenta para determinado indicador. Deste modo, com base nas estratégias definidas, se desenvolve, junto com a equipe os planos de ação para alcançar as metas definidas.
Outra preocupação é a disponibilidade de competências organizacionais, as quais devem advir dos valores organizacionais. É a partir destes valores que o perfil das pessoas que atuam na organização são delineados, bem como fornecem base para os planos de treinamento e desenvolvimento, cultura, governança corporativa e tantas outras atividades inerentes à organização. Conhecendo os valores organizacionais, se estabelece as competências organizacionais, por conseguinte, diretrizes são definidas para que a equipe esteja alinhada com estes valores.
Monitorar o alcance de metas e conclusão de planos de ação são tarefas que podem ser realizadas mensalmente entre líder e equipe. É o momento de enfrentar a realidade e rever os planos de ação se necessário. É um momento para encontrar soluções para os desvios ao invés de apontar culpados. O líder, nesta situação deve focar nos feedbacks.
Incentivar pessoas é tarefa diária dos líderes e, também, de qualquer pessoa inserida em uma equipe. Afinal é a equipe que está correndo atrás de metas, é a equipe que, unida, alcançará os objetivos. Uma equipe é formada por indivíduos, logo, cada um possui suas aspirações e é neste âmbito que a meritocracia se mostra uma aliada. Ela deve estar associada (i) ao desempenho individual, ou seja, ao alcance de metas, o qual pode ser medido utilizando ferramentas como o 9box, medindo, também, seu potencial de crescimento e; (ii) à avaliação de competências, a qual avalia os conhecimentos, habilidades e atitudes de cada um.
Perceba que o líder é quem possui a missão de realizar tudo isso e não mais a área de recursos humanos, pois é o líder que faz parte da equipe. É ele que conhece seus liderados. A área de recursos humanos atuará como staff do líder.
Não é intenção sintetizar estes pontos, pois acredito que muito de sua essência se perderia, mas em meio a tantas atividades da gerencia não se pode esquecer de alguns tópicos que devem ser praticados com a ajuda da área de recursos humanos:
- Esclareça a função de cada um na equipe: assim há mais motivação e reduz intrigas
- Ouça o que a equipe quer dizer: desta forma há incentivo ao bem estar das pessoas, logo, melhor desempenho
- Nunca abandone a comunicação: dar e receber feedback sempre
- Incentivo e reconhecimento: adote atitudes, planos e estratégias que incentive as pessoas da equipe e sempre reconheça os esforços individuais e da equipe
Quem disse que gerenciar pessoas é fácil?