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Filipinho vence Ítalo Ferreira e conquista Mundial de Surfe

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Vitória aconteceu na Califórnia, nos EUA.

Há pelo menos uma década, o surfe brasileiro conquistou um espaço nunca antes obtido na elite do surfe mundial. Nomes como Gabriel Medina, Adriano de Souza, o Mineirinho e Ítalo Ferreira viraram sucesso não só das apostas em sites como bet365, mas também referência para quem gosta de ver boas manobras nas águas.

Agora, mais um surfista brasileiro entra para o seleto grupo de campeões mundiais do WSL (World Surf League), principal categoria da modalidade no mundo. O paulista Filipinho conquistou pela primeira vez o título do Circuito Mundial ao derrotar o potiguar Italo Ferreira, nesta quinta-feira (8), na praia de Lower Trestles, em San Clemente, Califórnia (EUA).

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Com o título, Filipinho é mais um a engrossar a chamada “Brazilian Storm” (algo como “Tempestade Brasileira”), nome dado ao fato de que o país tem dominado o surf mundial nos últimos anos. Esta foi a quarta conquista consecutiva mundial do Brasil. O país possui no total seis títulos: três de Gabriel Medina (2014, 2018 e 2021), um de Adriano de Souza (2015), um de Italo Ferreira (2019) e o alcançado nesta quinta por Felipe Toledo.

A disputa nas águas californianas foi marcada por muita expectativa e ondas inesquecíveis, como não poderia deixar de ser em uma competição de alto nível. Aliás, a grande final começou com a reedição da final olímpica do surfe, com Italo Ferreira medindo forças com o japonês Kanoa Igarashi. E, assim como no Japão, o potiguar foi melhor, vencendo por 13,37 a 11,83. Depois, o campeão olímpico enfrentou o australiano Ethan Ewing e vendeu novamente, por 13,10 a 11,83.

Na semifinal, Ítalo enfrentou outro surfista australiano, Jack Robinson, em mais um confronto disputado. O brasileiro abusou dos aéreos e conseguiu mais uma vitória, desta vez por 16,10 a 13,30. Assim, ele chegou à decisão para encarar Filipe Toledo.

Na grande decisão, que foi disputada em uma melhor de três baterias, Filipe Toledo começou com uma direita na qual desfilou o seu repertório de manobras para receber logo de cara um 7,50. Ele emendou na sequência outra ótima direita, que lhe valeu um 7,63. Italo Ferreira até tentou responder, inclusive tirando um 8, mas o paulista conseguiu administrar a vantagem construída para fechar a primeira bateria em 15,13 a 14,97.

Assim como na disputa inicial, Filipe Toledo iniciou a segunda bateria partindo para cima, encaixando duas ondas para abrir uma vantagem de 10,84 a 1 sobre o potiguar. Depois o paulista ficou em situação ainda melhor, com outra direita inspirada que lhe valeu um 7,83. Ele emendou mais uma boa sequência e venceu a bateria.

Com 2 a 0 no placar, o título estava garantido. Ao sair das águas, agradeceu. “Queria agradecer a todos, minha família, meus amigos. Ainda estou sem acreditar […]. Tenho que agradecer muito a Deus, pois ele cumpriu a promessa. Ele falou que ia me honrar, e me honrou. Então, toda honra e glória seja dada a Deus”.

Surfista de Ubatuba, Filipinho tinha apenas 17 anos quando chegou à elite do surfe em 2013. Vale lembrar que ele mora na Califórnia, onde foi campeão mundial nesta quinta desde 2014, mas nunca deixou de frequentar o Brasil. Seu pai, aliás, é surfista também.


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