O primeiro Festival Nacional de Teatro Revirado, em comemoração aos 20 anos do Grupo de Teatro Cirquinho do Revirado, encerrou no sábado, dia 23, com média de público de 400 pessoas por apresentação. A chuva alterou um pouco os planos da organização do evento, mas não a festa, que no último dia ainda teve atrações em Içara, Cocal do Sul e Forquilhinha.
Algumas atrações, previstas para Praça do Juventude, foram transferidas em função da chuva, para o Colher de Chá, que iniciou as atividades duas horas mais cedo que o previsto. Mas quem esteve lá assistiu Homem Pedal, de Itajaí; Oitava-feira, de Florianópolis; o espetáculo de bonecos “Contos Notívagos, de Itajaí; o musical “Insones” e encerrando com número musical do grupo Dona Zefinha, de Itapipoca no Ceará.
Somando o pré-evento, realizado na sexta em Treviso, dia 15, até o sábado, dia 23, o cálculo inicial estima que mais de 17 mil pessoas assistiram espetáculos teatrais. “Estamos bem contendentes com aceitação do público. Todos os espetáculos foram com uma boa plateia”, avalia o fundador do Cirquinho do Revirado, Reveraldo Joaquim, explicando que ainda será feito uma contabilidade de pessoas atendidas por meio de fotos e amostragens.
Planejando o segundo festival
Segundo Reveraldo Joaquim a equipe que organizou o festival se reúne na próxima semana para avaliar e já pensar no próximo evento. “Já estamos pensando e analisando o próximo evento. Observando o que está dando certo e o que não funcionou tão bem como a gente imaginava, para melhorar no próximo ano”, pondera.
Segundo Reveraldo é necessário pensar sempre em como inserir mais comunidade. “Precisamos envolver mais a comunidade, não só as escolas. Esse é um desafio. Para o próximo ano vamos procurar trazer mais novidades, buscando novas ideias, tentando sempre ser inovado”, diz. Numa avaliação de estrutura, é positivo pensar que todo a produção do festival foi realizada com apenas 10 pessoas, mas que é necessário melhor. “Penso que no próximo ano podemos melhorar a estrutura de grupo e financeira, quando mais qualidade nas apresentações, no sentido de estrutura para os artistas, melhorando o todo. Nesse momento não estamos muito preocupados com os números, mas o importante é a qualidade dos espetáculos e que o público se envolva com isso”, arremata.
Ele agradeceu durante o encerramento aos parceiros que acreditaram no evento. “Não conseguiríamos nada sem que a Secretaria de Esporte e Cultura de Içara, UNESC, a Cooperja e todos os governos municipais que foram parceiros e acreditaram no evento”, agradece.
Cidades
O Festival Nacional de Teatro passou pelas cidades de Treviso, Nova Veneza, Siderópolis, Jacinto Machado, Maracajá, Balneário Rincão, Orleans, Forquilhinha, Cocal do Sul e Criciúma (com a maioria das apresentações na UNESC) e Içara com apresentações distribuídas por todo o município, durante todos os dias.