Wilciney Villan – CRA-SC 26.947
Mestre em desenvolvimento socioeconômico, administrador e sócio na Strategyinc – Strategy, Innovation and Competitiveness Consulting Business
Em um artigo da HSM Management de janeiro/fevereiro de 2013, é discutido sobre a adoção das estratégias emergentes nas organizações.
Oriundo de um experimento com abelhas e moscas obteve-se uma conclusão interessante sobre o uso da racionalidade e da análise cuidadosa realizada previamente. O estudo afirma que o uso desta racionalidade e análise prévia podem não ser tão eficientes quanto o experimentar.
Toda via a elaboração das estratégias empresariais são realizadas nos níveis mais altos da organização, mas desta forma pode-se estar perdendo oportunidades e estratégias mais eficientes oriundas da base da empresa.
Desta forma, se ótimas oportunidades podem surgir da base da empresa, qual o motivo de não incluir no pensamento, ou planejamento estratégico, os demais níveis da organização? Foi isso que a Vagas Tecnologia fez. Incluiu todos os seus colaboradores no processo de planejamento estratégico anual.
A adoção de estratégias emergentes não pode ser realizada sem algum planejamento, mesmo sendo estas estratégias emergentes.
Zanni et al. (2013) afirmam que para adotar uma estratégia emergente é necessário ter um Norte, um Cantinho para Reflexão e um Laboratório.
“Conciliar essas três práticas é um desafio importante que temos encontrado nas organizações: por um lado, elas precisam elevar a capacidade de execução; por outro, devem aumentar a capacidade de reflexão sobre questões-chave do negócio para o futuro e têm ainda de abrir espaço para simplesmente experimentar e testar coisas novas” (ZANNI et al., 2013).
O Norte é uma síntese das estratégias previamente elaboradas, o Cantinho para Reflexão diz respeito às questões mais importantes a serem exploradas, mas que não foram solucionadas, e o Laboratório é onde ocorrerão os testes da estratégia.
Em outras palavras o Norte é relativo às execuções, no Cantinho para Reflexão o foco é a aprendizagem e no Laboratório o foco é a experimentação.
ZANNI, Pedro et al.. A Sua Empresa se Planeja para o Efeito Kinect? Hsm Management, São Paulo, n. 96, p.26-30, jan./fev. 2013.