A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) e o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) da Secretaria de Estado da Saúde informou que Santa Catarina encaminhou 16 amostras de casos suspeitos de reinfecção pelo coronavírus. As amostras foram enviadas, desde novembro do ano passado, à Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), do Rio de Janeiro, laboratório referência para o estado.
Até o momento, quatro já foram descartados e outros 12 casos seguem em análise (suspeitos). Por ainda se tratarem de casos suspeitos, as cidades de residência dos pacientes não serão informadas.
Até o momento, o Brasil tem confirmados cinco casos de reinfecção pelo coronavírus. Para um caso ser considerado reinfecção ele precisa cumprir uma série de critérios, elencados em uma Nota Técnica com orientações sobre as condutas.
Entre os critérios está o indivíduo ter dois resultados detectáveis de RT-PCR para o vírus SARS-CoV-2, com intervalo igual ou superior a 90 dias entre os dois episódios de infecção.
Eduardo Macário, superintendente de Vigilância em Saúde de SC, afirma que é vital identificar e monitorar esses casos. “A ocorrência de casos de reinfecção pelo vírus SARS-Cov-2 é um evento raro, e que deve ser investigado com o máximo de cautela, seguindo os protocolos definidos. A caracterização desses eventos é fundamental para orientar a adoção de medidas de vigilância, prevenção e assistência a casos de Covid-19”, finaliza.