DA POLÍTICA

 “Um atraso ao Legislativo”

Nem tudo se vota – ou deve ser votado – por acordo político. Mas, infelizmente, alguns projetos acabam sucumbindo no meio do caminho, quando batem de frente com combinações feitas anteriormente. Foi o caso, nesta semana, da segunda votação da emenda que alteraria a Lei Orgânica da Câmara de Vereadores de Forquilhinha, acabando com as possibilidades de reeleição da Mesa Diretora do Legislativo depois de um mandato de dois anos. Aprovada em primeiro turno por 6 a 3, a proposta foi rejeitada porque o vereador, Ângelo Ronchi Neto (PP), mudou o voto e se tornou contrário ao projeto, impossibilitando que houvesse maioria absoluta favorável à mudança.

Toma Lá, Dá Cá

Por conta do resultado da proposta que tratava do fim da reeleição para a Mesa Diretora da Câmara, o Orçamento 2017 para os Poderes Executivo e Legislativo foi aprovado com duas emendas: uma modificativa e outra aditiva. A primeira diz que, dentro da própria secretaria, o prefeito não poderá mais fazer uma transposição de verbas de até 50% por decreto, somente 10%. Já a segunda autoriza o presidente da Câmara de Vereadores a alternar por ato próprio o orçamento da Casa no mesmo programa orçamentário.

Perdeu mais o Executivo, uma vez que o vereador Célio Elias (PT), idealizador da proposta do fim da reeleição, votou com os parlamentares de oposição, consequentemente contrário à situação da qual fará parte – teoricamente – a partir do ano que vem.

Decisivo I

Com toda a movimentação das últimas sessões do Legislativo, permanece incerto o rumo que tomará a administração de Forquilhinha a partir de 2017. Tudo dependerá dos encaminhamentos e atitudes até o próximo domingo, 1º de janeiro. Data para qual está marcada a solenidade de posse dos eleitos, a partir das 20h, no auditório Alfredo Michels.

Decisivo II

E ainda mais decisiva que a posse será a eleição da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores do ano que vem. O posicionamento do petista, Célio Elias, em concorrer – ou não – à presidência da Casa, é o que determinará a linha das demais definições de governo. Um cenário com Célio presidente traria para o PT, por consequência, uma perda considerável de espaço na Administração Municipal. Isso porque a coligação eleita prega que “o acordo pré-eleitoral colocava o PP como prefeito, o PT como vice, e o PMDB no comando da Câmara”.

Definiu três

Apesar da grande incerteza que ronda a política forquilhinhense, três nomes já foram confirmados para o próximo governo municipal: Ademir Brandieli Pedro permanece como secretário de Administração e Finanças, assim como Ander Warmling como procurador, e Sônia Regina Silveira Gonçalves como secretária de Educação.

Próximos em janeiro

Para as primeiras semanas de governo, não serão definidos muito mais nomes. Apenas as pastas principais devem ter comandantes nomeados no início do ano. O futuro prefeito, Dimas Kammer, cogita, atualmente, o progressista, Diego Passarela, para a Saúde ou Chefia de Gabinete; e o vereador eleito, Ivo Córneo, também do PP, para a Secretaria de Infraestrutura.

De fora

O que se especulou muito, mas acabou não se confirmando, foi a possível participação do atual prefeito, Vanderlei Alexandre, no futuro governo. Tanto o próprio Lei, quanto o eleito, Dimas Kammer, avaliaram que será preciso dar espaço para que o novo chefe do Executivo determine o ritmo e forma de trabalho da nova gestão. Alexandre, por sua vez, ainda não decidiu o que fará no futuro. Existem propostas tanto na área pública e política, quanto na privada.

Sobrou bastante

Foi oficializada nesta semana a devolução de recursos que não foram utilizados pela Câmara de Vereadores em 2016. No total, R$ 450 mil foram devolvidos ao Poder Executivo. Parte do recurso, em torno de R$ 200 mil, será diretamente encaminhada à compra de equipamentos para viabilizar o funcionamento da Clínica de Especialidades “Fridolino Steiner”. O restante deve ficar nos cofres da prefeitura para 2017.

Só em 2017

Sindicato dos Servidores Públicos de Forquilhinha e Administração Municipal chegaram a um acordo e o projeto que altera o estatuto da categoria será analisado, novamente, apenas em 2017. O principal impasse foi a legalidade, ou não, de as mudanças serem votadas em ano eleitoral. Por conta disso, o prefeito eleito, Dimas Kammer (PP), garantiu que a proposta volta para discussão na Câmara de Vereadores já na primeira semana de mandato, logo em janeiro.

DA COMUNIDADE

E acabou!

A semana foi marcada pelas últimas inaugurações do mandato de Vanderlei Alexandre (PP) como prefeito. Foram entregues a primeira etapa da Avenida Max Arns, que é terceira parte do contorno viário de Forquilhinha; e a Clínica de Especialidades Fridolino Steiner, que deve abrigar também o Pronto Atendimento 24h a partir de 2017.

REFIS

Termina nesta sexta-feira, 30, o prazo para que inadimplentes de Forquilhinha renegociem dívidas ativas com a Administração Municipal. Por meio do Programa Municipal de Recuperação Fiscal (REFIS), quem não pagou tributos pode conseguir descontos em multas e juros, que variam de 70% a 100% dependendo do número de parcelas. O contribuinte que não quitar seus débitos será cobrado judicialmente ou em cartório.

Vendeu bem!

Contrariando as expectativas e números estaduais, as vendas de fim de ano no comércio de Forquilhinha fecharam 2016 com saldo positivo. O aumento nas vendas ficou dentro da média do último ano, mas a surpresa ficou por conta do crescimento considerável de compras à vista e no cartão de crédito.