FORQUILHINHA Previsão do Tempo
Colunistas

Eduardo Madeira Júnior: Quatro motivos para não se precipitar com o Criciúma

eduardo madeira

Na última semana, trouxe neste mesmo espaço que não havia razão para o torcedor do Criciúma se empolgar muito com a vitória sobre o Figueirense, em Florianópolis. A intenção não era ser pessimista ou algo semelhante, mas, sim, deixar claro que o time ainda está em formação e, com o passar dos jogos, necessidades vão sendo observadas. Além disso, o plantel é jovem, o que torna a oscilação natural.

Eu poderia repetir o que escrevi na última semana e dizer que o time não está tão bem, assim como não está tão mal. Está, sim, em gradual progressão, o que é normal para um começo de temporada. Porém, opto por elencar alguns motivos para que as opiniões sobre o time sejam revistas. Vamos lá, então:

1) Começo de temporada: são dois meses de treino e praticamente um de jogos. Até o momento, o Criciúma fez oito partidas. É pouco, muito pouco, para tirar qualquer conclusão. Além do mais, desde a estreia, o técnico Roberto Cavalo ainda não teve uma semana livre para reajustar a equipe durante uma sessão intensa de treinamentos;

Net Lider
Credisol
Contape
Maderonchi
Dengo Produtos de Limpeza
Coopera

2) Time jovem: não ignoro o peso da experiência, mas entendo que este fator sempre foi superestimado – especialmente por parte da imprensa. O segredo para se revelar atletas é ter coragem para coloca-los para jogar. O Criciúma vem tendo um pouco disso nos últimos anos. Como todo jovem, é normal oscilar e sentir dificuldades em determinadas situações. Esse tipo de situação se encaixa no “oito ou oitenta” que citei na última semana. É um time em formação com atletas também em formação. Cabe aos mais experientes passarem a tranquilidade e o conhecimento que possuem para que os meninos não se percam;

3) Esquema definido: a formação do Criciúma de Cavalo não tem mistério desde o começo da temporada. É o tradicional 4-2-3-1, se fechando no 4-4-2 sem a bola. A manutenção do esquema tático é muito mais importante do que na repetição de um 11 inicial. Isso provoca uma mecanização maior do time e faz com que quem entre e saia saiba exatamente o que é preciso fazer;

4) Criciúma não é o Barcelona: esse é o ponto que gosto sempre de frisar. O Criciúma não tem Messi, Neymar e Suarez. Ou seja, não vai atropelar todo mundo. Aliás, no Brasil, não há nenhum Barcelona. Existem bons times, uns melhores que os outros, mas todos numa mesma realidade. O Tigre, dentro do contexto do futebol catarinense, é um time grande e vai fazer jogos parelhos contra os maiores representantes, mas terá de encarar ferrolhos dos times pequenos. Tropeços são normais. O Criciúma não é e nunca foi uma máquina que triturava os adversários. Não vai ganhar todas, é óbvio. Vai perder e empatar bastante;

A conclusão é a mesma da semana passada. Se não dá pra fazer Carnaval com as vitórias recentes, não é para fazer terra arrasada com o empate com o Guarani de Palhoça. Erros acontecem com uma frequência não imaginada dentro de um jogo de futebol. A meta é sempre diminui-los, ainda mais nos primeiros meses de temporada. Qualquer conclusão que seja feita neste momento é trazer uma falsa realidade de um trabalho que está apenas em seu início.


Marka final pauta
Dengo Produtos de Limpeza
Coopera Rodapé 03

Portal Forquilhinha Notícias. Acompanhe os fatos mais importantes de Forquilhinha em Santa Catarina assim que eles acontecem.

Copyright © 2016 Forquilhinha Notícias.

Topo