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Dive não recomenda armadilhas caseiras para combater o Aedes aegypti

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A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) da Secretaria de Estado da Saúde (SES) não recomenda o uso de armadilhas caseiras para o combate ao mosquito Aedes aegypti. A falta de gerenciamento aquedado dessas armadilhas eleva o risco de disseminação do mosquito. Eliminar os criadouros ainda é a melhor ação a ser executada para combater a proliferação deste vetor.

As armadilhas caseiras que têm sido divulgadas são produzidas com uma infusão líquida utilizando elementos como ração de gato triturada, arroz, grama ou feno, o que faz com que funcionem como um atrativo de cheiro para a fêmea do mosquito. Entretanto, como a fêmea deposita seus ovos em vários recipientes, essa armadilha serve apenas como mais um criadouro.

A fêmea do mosquito deposita seus ovos nas paredes internas dos recipientes que possam acumular água. Ela sobrevive aproximadamente 30 dias e, durante esse tempo, pode depositar 400 ovos em vários lugares diferentes no mesmo ambiente.

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Por essa razão, a medida mais eficiente para combater o Aedes aegypti é a eliminação e adequação de todos os possíveis criadouros. Para tanto, é necessária a adoção de uma rotina com medidas simples para evitar recipientes que possam acumular água parada.

Quinze minutos de vistoria semanalmente são suficientes para manter o ambiente limpo. Pratinhos com vasos de planta, lixeiras, baldes, ralos, calhas, garrafas, pneus e até brinquedos podem servir de criadouros para as larvas do mosquito. Outras iniciativas de proteção individual também podem complementar a prevenção das doenças, como o uso de repelentes e inseticidas para o ambiente.

Armadilhas

Já as tradicionais armadilhas, usadas no programa de controle da dengue em Santa Catarina, são importantes ferramentas de monitoramento para os agentes. Os pneus são usados como armadilhas para detectar antecipadamente focos do mosquito, possibilitando o desencadeamento oportuno de ações de visita aos imóveis em um raio de 300 metros, com o intuito de retirar recipientes do ambiente e diminuir o risco de instalação e proliferação do Aedes aegypti no local. Essas armadilhas artificiais são monitoradas de sete em sete dias pelos profissionais que a instalaram.

Francine Ferreira – Letícia Wilson / Patrícia Pozzo
Foto: James Tavares


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