Eliminar os criadouros do mosquito é o principal objetivo do Dia D de mobilização contra o Aedes aegypti em Santa Catarina, que será neste sábado, 23. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) reforça que os cuidados básicos para a prevenção das três doenças dengue, zika e febre de chikungunya, começa dentro de casa.
“É importante promover a limpeza de calhas, de piscinas, e de outros locais que possam acumular água, além de descartar corretamente o lixo”, afirma João Fuck, gerente de zoonoses da Dive.
Outro ponto importante: essa limpeza precisa ocorrer, pelo menos, uma vez por semana, isso porque os ovos do mosquito se transformam em adultos em aproximadamente sete dias. “Ao eliminar depósitos e recipientes que possam acumular água, ajudamos a evitar a proliferação do mosquito”, ressalta.
Situação de Santa Catarina
Até o dia 9 de novembro, foram registrados 25.747 focos do mosquito Aedes aegypti. Eles estão concentrados em 184 municípios, dos quais 94 são considerados infestados. O Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), realizado em novembro, indica que 11 municípios apresentam alto risco de transmissão de dengue, zika e febre de chikungunya; 39 apresentam médio risco e 44 apresentam baixo risco de transmissão das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, conforme dados divulgados nesta quinta-feira, 21, no Boletim.
Até essa mesma data foram confirmados 1.898 casos dengue, desses, 1.689 são autóctones, 141 importados, 54 indeterminados (sem a definição do Local Provável de Infecção – LPI) e 14 em investigação de LPI.
Ações conjuntas e coordenadas entre diversos setores são fundamentais para o controle do mosquito Aedes aegypti no estado. “As ações precisam se estender ao longo do ano. Cada um fazendo a sua parte para garantir saúde para todos”, finaliza Maria Teresa Agostini, diretora da Dive/SC.