No próximo sábado, 16, será realizado em Santa Catarina o Dia D de mobilização estadual da Campanha de Multivacinação. Neste dia, todos os municípios estarão engajados em um grande mutirão para atualizar a caderneta de vacinação de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos. A recomendação do Estado é que todas as cidades ofereçam pontos de vacinação durante todo o dia, das 8h às 17h, para que pais e responsáveis possam levar os filhos.
A gerente da divisão de imunização da Dive, Arieli Schiessl Fialho, pede que pais e responsáveis que tenham dificuldades de levar os filhos nos postos durante a semana aproveitem essa data. “O Dia D é um sábado em que os postos de vacinação dos municípios ficam abertos, excepcionalmente, o dia todo para a ação. A gente sabe que muitos pais não conseguem levar os filhos durante a semana. Então, o dia D é a oportunidade que eles têm para atualizar a caderneta dos filhos, finaliza a gerente.
A Campanha de Multivacinação vai até o dia 29 de outubro. É importante que pais e responsáveis fiquem atentos às datas e aproveitem a oportunidade para ir até um posto de vacinação, com a caderneta em mãos para verificar a situação vacinal dos seus filhos. Nos postos são oferecidas 18 vacinas que protegem contra mais de 20 doenças.
Caderneta de vacinação atualizada
Em uma semana de Campanha, Santa Catarina contabilizou a atualização da caderneta de 20.170 crianças e adolescentes com as mais diversas vacinas que fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação de crianças e adolescentes até 14 anos. O levantamento foi realizado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) em conjunto com os municípios catarinenses e evidencia o número de crianças e jovens que estavam com a caderneta desatualizada.
“Não podemos deixar crianças e adolescentes sem a vacinação. Falta de vacina é sinônimo de falta de proteção, o que abre portas para doenças. Nosso estado sempre foi um dos que mais se destacaram positivamente na cobertura vacinal e, por esse motivo, conseguimos conter e evitar surtos de diversas doenças, mas com as quedas nas coberturas que temos notado ao longo dos anos, essa situação pode se modificar e podemos voltar a registrar casos de doenças que já não ocorriam mais em nosso território”, explica a chefe da divisão de imunização da Dive, Chaiane Natividade de Souza Gonçalves.