O fato ocorreu por volta das 15h50min desta terça-feira, 31, no bairro Cidade Alta.
A Polícia Militar de Forquilhinha recebeu denúncias, nesta terça-feira, 31, de que um veículo estaria sendo desmanchado no bairro Cidade Alta. Ao chegarem no local, encontraram dois homens, R. A. e P. B. S. ambos de 30 anos, desmontando uma pick-up Fiat Strada.
Ao consultarem o chassi do veículo, os policiais constataram que possuía registro de roubo em Braço do Norte. O automóvel, que estava totalmente depenado, apresentava diversas marcas de disparo de arma de fogo na lataria.
Depois disso, em uma operação conjunta, policiais militares e civis de Forquilhinha se deslocaram até a Rodovia Gabriel Arns, no bairro São Roque, onde encontraram em uma loja de auto peças, o motor e diversas peças pertencentes à pick-up.
Nesta loja foi detido R. C. S., de 20 anos, que estava desmontando o motor do veículo. Ele ainda tentou afirmar que era apenas um funcionário e que seu patrão havia saído.
Segundo os policiais, no local haviam diversas peças sem identificação, que poderiam pertencer à outros veículos provenientes de furtos ou roubos. Em um caderno de anotações, estavam descritas diversas negociações, inclusive da pick-up furtada, que posteriormente foi apreendida pelos policiais civis para passar por uma perícia.
Os três envolvidos foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Forquilhinha, onde foram autuados pelo delegado, Fernando Lúcio Mendes, pelos crimes de Receptação Qualificada. “Este crime está previsto pelo artigo 180, parágrafo primeiro do Código Penal, com pena de até 8 anos de reclusão. A partir de agora as investigações seguem para apurar a possível pratica de adulteração de veículos em ‘desmanches’ da cidade”, explica Mendes.
A pick-up Fiat Strada
O veículo encontrado no desmanche foi roubado em um assalto há dois meses atrás em Braço do Norte. Na ocasião, seis homens renderam e amarraram um um casal e levaram dois veículos, um Toyota Corolla e a pick-up Fiat Strada, além de R$6 mil e diversos eletrodomésticos pertences às vítimas.
Francine Ferreira e Tiago Speck