Desde 2013, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) adotou novo critério para classificar os times do país: o Ranking Nacional de Clubes (RNC), que trouxe novo sistema de pontuação.
Através deste ranqueamento, é considerada a participação do clube em competições nacionais realizadas nos últimos cinco anos, sendo que as temporadas mais recentes possuem peso maior.
Desde que foi lançada em 2013, o Criciúma foi crescendo no ranking. No primeiro ano, era o 33º; em 2014, 26º; em 2015, 25º; e em 2016, 22º, sendo esta a melhor colocação do clube na curta história do RNC.
Entretanto, nesta segunda-feira (4), a CBF divulgou o ranking que servirá como base para a temporada 2018 e o Tigre acumula mais uma queda. Do 22º lugar de 2016, virou 24º neste ano e, agora, 29º para a jornada seguinte. Trata-se da segunda pior colocação do clube no RNC.
Pode parecer besteira levar muito a sério o ranking, mas há uma base científica nele, o que preocupa. Se há ciência, há algo concreto. Os números que formam o RNC não surgiram de qualquer lugar, muito pelo contrário. Para quem quiser entender mais de como é feita a fórmula para montar o ranking, basta conferir no link.
O RNC nada mais é do que um reflexo do desempenho dos clubes nos últimos cinco anos. Vamos nos lembrar que de 2013 até agora, o Tigre não possui desempenhos destacados, nem mesmo na Série B, enquanto a Chapecoense se mantém na primeira divisão desde então, sendo o melhor time do estado no ranking.
Os objetivos mais chamativos do RNC podem até ser preencher as vagas na Copa do Brasil e definir os mandos das primeiras fases da competição, mas seu poder de reflexo do cenário nacional não pode ser ignorado. O ranking é só mais uma prova – esta científica, longe de qualquer achismo – de que o Criciúma estagnou nos últimos anos.