O governador Carlos Moisés participou na tarde desta terça-feira, 20, de webconferência com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello e demais governadores. Na pauta do encontro, as vacinas que devem estar disponíveis em janeiro do próximo ano, após aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e como será a vacinação do imunizante eficaz contra a Covid-19.
“Foi uma reunião muito importante para alinhar com o Ministério da Saúde as providências que cada ente deve adotar. Nosso estado vai trabalhar alinhado com o Governo Federal para imunizar a nossa população de forma segura, tão logo os testes sejam conclusos. Também precisamos preparar os municípios e o Estado para assegurar que não aconteçam novas ondas da Covid-19 em 2021, garantindo a retomada da normalidade no nosso dia a dia, dos afazeres da população de Santa Catarina e do Brasil”, disse o governador.
O ministro afirmou que o Brasil terá vacinas seguras, todas registradas pela Anvisa. “Um trabalho sério, competente e dentro de um plano de imunização nacional. Todas serão do SUS. As vacinas serão de todos os brasileiros e vão ser distribuídas por um plano nacional de imunização. Quanto a obrigatoriedade, a posição do Ministério da Saúde com o governo federal é que vamos fazer uma grande campanha de vacinação, mas não pretendemos obrigar ninguém a tomar a vacina. Faremos uma campanha de conscientização e realmente levar a vacina a todos os brasileiros”, disse.
Pazuello informou que a vacina do Instituto Butantã deve chegar cerca de um mês antes da AstraZeneca, de Oxford. Até o início do mês de janeiro devem estar disponíveis 46 milhões de doses do Butantã, e essas servirão para iniciar a vacinação, caso sejam aprovadas após o último estágio de desenvolvimento. “A vacina do Butantã será a vacina brasileira. É a nossa grande novidade e isso equilibra o processo. Temos 140 milhões de doses da AstraZeneca, que chegam também a partir de janeiro. E se o Butantã fornecer as doses iniciais, já conseguiremos iniciar a vacinação antes. Conforme o processo ande, será analisada as possibilidades de se comprar mais, seguir o modelo inicial ou adquirir outras vacinas – temos outras em prospecção no Brasil”.
O secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, também acompanhou a webconferência.