A partir desta segunda-feira, 20, todos os adultos com 18 anos ou mais vacinados com as duas doses da Coronavac, AstraZeneca ou Pfizer há mais de quatro meses podem procurar um ponto de vacinação para tomar a dose de reforço. A Secretaria de Saúde já encaminhou um ofício para os 295 municípios catarinenses para que passem a adotar imediatamente o novo prazo de aplicação da dose de reforço.
A vacina utilizada para a aplicação da dose de reforço continua sendo, preferencialmente, a Pfizer.
De acordo com o superintendente de vigilância em saúde de Santa Catarina, Eduardo Macário, a variante Ômicron tem demonstrado a alta capacidade de transmissão do vírus, que tende a se tornar o principal responsável pelos novos casos de Covid-19.
“Para enfrentar o risco de uma nova onda de infecções, é fundamental que a população esteja com o sistema imunológico preparado para se proteger contra formas graves da Covid-19. A vacinação é o melhor e o mais seguro meio para se garantir a proteção. Quem ainda não tomou a primeira dose, precisa fazer o quanto antes. E quem não completou o esquema vacinal, ou já está dentro do prazo e não tomou a dose de reforço, precisa completar a imunização para garantir ampla proteção”, ressalta o superintendente.
A Secretaria da Saúde Também recomenda a aplicação de uma dose de reforço para todos os indivíduos imunocomprometidos acima de 18 anos de idade que receberam três doses no esquema primário (duas doses e uma dose adicional), a ser administrada após quatro meses do recebimento da dose adicional.
Para as pessoas que receberam a vacina do laboratório Janssen, a recomendação não mudou. Essas devem receber a segunda do mesmo imunizante pelo menos dois meses após o recebimento da dose única.
“Os municípios têm doses suficientes para antecipar a aplicação da dose de reforço. Ainda assim, amanhã, terça-feira, faremos o envio de uma nova remessa com mais de 55 mil doses para que as cidades deem continuidade à aplicação”, esclarece o diretor da Dive, João Augusto Brancher Fuck.
O anúncio da redução do intervalo da dose de reforço de cinco para quatro meses foi feito pelo ministro Marcelo Queiroga no último sábado, 18. De acordo com o Ministério da Saúde, a antecipação visa o aumento da proteção de todos contra a variante Ômicron e tem como principal objetivo reduzir o número de hospitalizações e óbitos, em especial entre as pessoas dos grupos de risco.