Willian Gilmar Claudino Van Haandel não era visto pela família desde o dia 15 de janeiro.

O corpo encontrado boiando no Rio Araranguá na tarde dessa quinta-feira, 25, foi identificado como sendo do jovem morador de Forquilhinha, Willian Gilmar Claudino Van Haandel, de 19 anos, que estava desaparecido desde o dia 15 de janeiro. Ele residia no Bairro Santa Clara e a família já havia registrado um Boletim de Ocorrência acerca do desaparecimento, não tendo notícias do rapaz até então.

Na tarde dessa quinta, o Corpo de Bombeiros de Araranguá foi acionado para retirar um corpo que estava boiando no principal rio do município e sendo levado pela correnteza. Uma guarnição de mergulho e Jet Ski de Balneário Arroio do Silva foi chamada para a ocorrência, retirou o cadáver da água e deixou o caso aos cuidados dos Institutos Geral de Perícias (IGP) e Médico legal (IML), bem como da Polícia Civil.

O documento de identidade de Van Haandel foi encontrado pelos peritos com o corpo, em um dos bolsos do calção. Agora, o caso passa a ser investigado pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) da Polícia Civil de Araranguá.

“Não sabemos onde ocorreu a morte, porque o rio passa por várias cidades, mas como o corpo foi encontrado no município, vamos assumir o caso e instaurar o inquérito policial na Comarca de Araranguá. Se ao fim da investigação for determinado que um possível homicídio tenha acontecido em outra cidade, encaminharemos os documentos”, explica o delegado responsável, Lucas Fernandes da Rosa.

Pelo estado avançado de decomposição, a estimativa é que o corpo tenha ficado imerso na água por aproximadamente dez dias. “Ainda não temos nenhum laudo oficial do IGP, mas tive uma conversa com o perito, que pôde determinar a causa da morte por asfixia. No entanto, não sabemos se em decorrência de um afogamento ou de alguma outra forma. Com isso, começaremos a fazer o caminho por onde esse individuo passou antes de morrer, com quem manteve contato, para tentar descobrir o que aconteceu com o jovem, que o levou à morte”, finaliza a autoridade policial.

Francine Ferreira