A Secretaria de Saúde de Santa Catarina recebeu na manhã desta terça-feira, 22, nova remessa com 34.040 doses de Coronavac para a vacinação de crianças de 3 e 4 anos contra a Covid-19. A distribuição dessas para as 17 Unidades Descentralizadas de Vigilância Epidemiológica será na quarta, 23, a partir das 8h.
Metade das doses de Coronavac recebidas (17.150) será para a aplicação da primeira dose (D1). As demais ficarão armazenadas na Rede de Frio Estadual, em São José, para garantir a aplicação da segunda dose (D2), que deve ocorrer em um intervalo de quatro semanas após a primeira.
Para as centrais regionais da Grande Florianópolis, Itajaí, Blumenau, Joinville, Criciúma, Araranguá, Tubarão, Mafra, Jaraguá do Sul, Rio do Sul, Lages, Videira e Joaçaba as doses seguiram via terrestre. Para as centrais de São Miguel do Oeste, Chapecó, Xanxerê e Concórdia, o transporte será realizado pelo avião do Corpo de Bombeiros Militar.
Além da Coronavac, também serão enviadas 44.200 doses da Pfizer pediátrica para a vacinação infantil. Já para a vacinação dos adultos serão enviadas 108.684 doses da Pfizer e 38.860 da AstraZeneca.
Vacinação infantil contra a Covid-19
A vacinação infantil contra a Covid-19 em Santa Catarina ainda está bem abaixo do esperado. Dados do vacinômetro mostram que até o momento foram aplicadas 18.678 D1 e 8.495 D2 nas crianças de 3 e 4 anos, o que corresponde a uma cobertura vacinal de 9,59% e 4,36% respectivamente, tendo em vista que público-alvo nesta faixa etária é de 194.635 crianças.
Na faixa etária de 5 a 11 anos, a cobertura vacinal com a primeira dose está em 52,22%, enquanto com a segunda dose está em 35,39%. A gerente de imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, Arieli Fialho, reforça a importância da vacinação das crianças e do retorno para completar o esquema vacinal com as duas doses.
“Com a circulação da sublinhagem BQ.1.1 da Ômicron no estado, temos percebido um aumento no número de casos de Covid-19. Então, se temos a vacina disponível, não podemos deixar que as crianças fiquem vulneráveis. Continuamos reforçando a importância da vacinação completa para evitar casos graves e óbitos pela doença e ressaltando que as vacinas são seguras”, esclarece a gerente de imunização.