Reunião entre as partes envolvidas deve ser agendada para os próximos dias.
Depois do protesto envolvendo em torno de 500 mineiros da Cooperminas nesta terça-feira, 20, o Sindicato da Indústria de Extração Carvão do Estado de Santa Catarina (Siecesc) deve mediar uma negociação entre os trabalhadores e as outras seis mineradoras da região que vendem carvão para a empresa Engie.
De cordo com o diretor Executivo do Siesesc, coronel Márcio Cabral, a proposta inicial, de que as seis mineradoras atuais cedam 15 mil toneladas em favor da Cooperminas, é inviável porque geraria demissões nessas outras carboníferas. “Essa opção foi descartada porque só transferiria o problema. Por isso, agendaremos uma nova conversa entre as partes nos próximos dias, para que seja criada uma nova alternativa com objetivo de tentar resolver esse problema”, explica.
Ele ainda reforça que a situação da carbonífera de Forquilhinha é bastante delicada e não pode ficar sem o mínimo de discussão. “Mas não podemos prejudicar as outras mineradoras que estão saudáveis atualmente, bem como seus trabalhadores, que sofreriam se uma parcela da cota fosse cedida para a Cooperminas”, completa Cabral.