Wilciney Villan – CRA-SC 26.947

Mestre em desenvolvimento socioeconômico, administrador ,e professor universitário

Sócio na Strategyinc – Strategy, Innovation and Competitiveness Consulting Business

Os relacionamentos dentro das organizações sempre são tema de estudos e pesquisas. A relação com os diferentes níveis hierárquicos é de importância para as empresas com foco em produtividade e liderança.

Avaliações rotineiras entre diferentes níveis hierárquicos servem para dar feedbacks aos envolvidos. Nessas avaliações, questões simples podem ser formuladas para gerar informações sobre relacionamentos entre funcionários e chefia, ou mesmo entre chefia e equipe de trabalho. Avaliações deste tipo devem ser somente para o desenvolvimento profissional e não para questões ligadas à performance e desempenho, embora possa haver pesquisa com esta finalidade.

A aproximação entre líder e liderado proporciona conversas sobre a carreira que ajudam mutuamente os envolvidos. Uma simples conversa de 10 minutos pode ser esclarecedora para ambos. Assim o líder pode identificar pontos de alavancagem na carreira do liderado e que o liderado gostaria de alavanca-los.

Numa visita recente a uma empresa me deparei com a força que esta prática possui. Na empresa em questão um dos supervisores havia lido o livro Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas, de Dale Carnegie, e pensou que poderia ser uma ótima forma de praticar com seus subordinados. Em poucos meses a empresa adotou a prática e estabeleceu indicadores para supervisores e gerentes para conversar despretensiosamente com seus subordinados. Muitas descobertas pessoais, profissionais e histórias de vida foram descobertas desta forma.

Outra forma simples de melhorar a qualidade de vida e a relação dentro da organização é estabelecer práticas simples, como não ler e-mails nos finais de semana, ou reduzir as horas extras para ter mais tempo com a família. Estas práticas simples devem ser incorporadas às metas individuais de cada um para torná-las uma rotina de equilíbrio entre trabalho e carreira.

Atitudes simples como estas ajudam as organizações transformarem um funcionário colaborador em um funcionário gestor. Gestor de seus afazeres, de suas metas e de suas equipes de trabalho.