Diante de todo o cenário ocasionado pela pandemia do novo coronavírus em Santa Catarina e os consequentes decretos de isolamento social assinados pelo governador Carlos Moisés da Silva, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Forquilhinha tem criado diversas ações para fomentar o comércio neste momento de crise. Com a campanha “Eu compro aqui!”, a instituição busca a valorização das lojas e estabelecimentos do município, tanto os localizados na área central, quanto nos bairros.
De acordo com o presidente da CDL de Forquilhinha, Danny Warmling, a entidade começou a incentivar os comerciantes a efetuarem vendas online e delivery, durante o período que permaneça vigente o decreto do Governo do Estado, que proíbe o funcionamento do comércio por conta da pandemia.
“Por isso, também decidimos criar campanhas, pedindo para que quem queira comprar algo que não possa ser entregue via delivery, aguarde um pouco e faça essas compras no comércio local. Além disso, temos percebido um grande aumento das vendas via redes sociais, com entrega, o que provavelmente vai se tornar mais uma possibilidade de comercialização que os lojistas darão continuidade depois da pandemia”, completa.
A intenção, segundo o presidente da CDL, é fazer com que a população apoie os comerciantes locais, para que a economia do município permaneça girando e, consequentemente, possam-se manter os empregos gerados pelo comércio, que atualmente é o segundo maior empregador da cidade.
“Temos toda a preocupação com essa situação, mas discordamos em algumas partes do decreto, porque o governador tem sido muito injusto com alguns ramos do comércio. Ele liberou bancos e lotéricas, que causam grande acúmulo de pessoas, e não liberou o comércio de modo geral, que não ocasiona aglomerações tão grandes. Acredito que vamos ter que aprender a conviver com esse novo vírus e trabalhar com todo o cuidado, pois sabemos da gravidade da situação. Só que a economia não pode parar, o comércio quer reabrir, obviamente com bastante cautela e respeitando todas as regras de saúde que por ventura sejam exigidas pelo Governo do Estado”, finaliza Warmling.
Redação
