Membros do Comitê de Investigação da Transmissão Vertical do HIV e Sífilis se reuniram pela primeira vez
A Prefeitura Municipal de Criciúma aprovou, por meio do decreto SG/nº 258/18, de 2 de março de 2018, a criação do Comitê de Transmissão Vertical do HIV e Sífilis no município. Vinculado à Secretaria de Saúde, através do Programa de Atenção Municipal às DST/HIV/Aids (Pamdha), o comitê se reuniu pela primeira vez no fim da última semana.
O órgão foi formado por representantes da Gerência da Atenção Básica, Hospitais São José, São João Batista, Unimed e Materno Infantil Santa Catarina (HMISC), Grupo de Apoio e Prevenção à AIDS de Criciúma (Gapac), Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) Vigilância em Saúde, Programas de Hepatites Virais e Tuberculose, Núcleo de Prevenção às Violências e Promoção da Saúde (Nuprevips), Unidade Referência em Saúde da Mulher.
Segundo a coordenadora do Pamdha, Patrícia Oenning, em 2016 o município registrou seis óbitos de bebês por sífilis congênita. “São bebês que já nasceram com uma doença que poderia ser evitada durante todo o pré-natal. Mesmo que a mãe tenha, o bebê não precisa ter. Esse é o objetivo do comitê, reunir um grupo de pessoas específicas que vão estudar e discutir os casos para impedir que se repitam”, explica.
A criação do comitê foi baseada no Boletim Epidemiológico HIV/Aids e Sífilis de 2015, que aponta, em nível nacional, uma taxa de detecção de Aids de 19,1 casos para cada 100 mil habitantes. Em Criciúma, a taxa é de 39,6. “É um passo importante para erradicar os casos no município. Vamos analisar dados para encontrar as falhas, descobrir onde está o problema para poder intervir”, ressalta Patrícia.