Luiz Leme, até então vice, passa a ocupar o cargo deixado pelo seu antecessor, Sérgio Marini.
Em eleição durante a Assembleia Geral na tarde dessa quinta-feira, 5, foram definidos os membros de Diretoria Executiva do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba para os próximos dois anos. Com isso, o diretor da Fundação do Meio Ambiente de Araranguá (FAMA), Luiz Leme, passa a ocupar o cargo de presidente, tendo como vice Sérgio Marini e, como secretária, a professora Yasmine de Moura da Cunha.
Até então, nos últimos dois anos, Leme era vice enquanto Marini presidia o Comitê. Já a professora Yasmine permanece como secretária executiva. Portanto, de acordo com o novo presidente, o trabalho segue sendo realizado em parceria, na mesma linha do que já vinha sendo colocado em prática na gestão anterior. “Invertemos as posições, mas permanecemos atuando em conjunto. Nosso objetivo principal é sempre resolver os problemas relacionados ao uso da água na região e avançar nas metas do Plano da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá, colocando em prática as propostas e ações já elencadas como necessárias para a preservação desse bem tão precioso que é a água”, completa.
Portanto, Leme ainda reforça que essa atuação será baseada, sempre, em ouvir os demais membros da Comissão Consultiva e conselheiros do Comitê Araranguá. “Nunca vamos tomar uma decisão que não seja acordada nas reuniões. Até porque temos força de vontade para seguir batalhando e sabemos que não estaremos sozinhos, e sim com profissionais que sempre esperam dar a sua respectiva contribuição”, argumenta.
Dever cumprido e mais trabalho pela frente
O agora vice-presidente também ressalta que o fato de ter saído da presidência não irá interferir na forma como vem contribuindo no Comitê. “O trabalho continua, porque não podemos deixar essa bandeira pela preservação das águas perder força”, afirma.
Em relação aos últimos dois anos, em que esteve à frente da Diretoria Executiva do grupo, Marini destaca como conquistas importantes a mediação de seis conflitos pelo uso da água na área de abrangência da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá, a contribuição na construção do Plano Estadual de Recursos Hídricos, a integração ao Comitê dos afluentes catarinenses do Rio Mampituba e o apoio aos diversos programas de preservação e recuperação do meio ambiente.
“Como no caso do projeto Ingabiroba, de recuperação de rios e matas ciliares, que ajudamos a levar para seis municípios da região e já temos novos plantios definidos para 2018. Com a ação, conseguimos promover melhorias em Nova Veneza, Forquilhinha, Criciúma, Morro Grande, Meleiro e Jacinto Machado”, reforça.
Além disso, outro ponto de destaque foi a implantação que está em andamento, no Sul catarinense, do projeto piloto de outorga da água para os rizicultores. “Inclusive, esse projeto piloto foi prorrogado até dezembro pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Sustentável. É, com certeza, um avanço para toda Santa Catarina”, finaliza Marini.
Comissão Consultiva também eleita
Juntamente com a Diretoria Executiva, foram eleitos também os membros da Comissão Consultiva, sendo representantes dos usuários de água, da sociedade civil e do governo.
- Usuários de Água: Antônio Adílio da Silveira (Casan); Everson Casagrande (Samae); e Adão Manoel Fabris (Cooimel);
- Sociedade Civil: Daniel Pezzente (Satc); Adenor Pola (Forquilhinha); e Gabriel Gomes (Compedc);
- Governo: Vilnei Meller (Epagri); e Lucineia Silveira Duz (22º Gerei).