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Começou a liberação do FGTS

Joelcy Jose Sa Lanzarini

Começou a liberação dos saques das contas do FGTS para quem tem conta poupança e de acordo com o calendário previsto. Esta é uma ótima notícia de alívio para o bolso do trabalhador e para o comércio em geral.

Embora seja apenas quinhentos reais por conta vinculada do FGTS, no total irá injetar um volume considerável de dinheiro no mercado, especialmente nesta época de final de ano. Isso poderá trazer um novo ânimo tanto para consumidores como para comerciantes e industriais.

É importante lembrar ao trabalhador, que antes de sair às compras, que procure saldar as dívidas, especialmente as do cheque especial e do cartão de crédito onde os juros são elevados. Um mês de juros no cheque especial equivale à rentabilidade de 2 anos da caderneta de poupança.

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Portanto, se você este tipo de dívida, pague-as o mais rápido possível.  Também é importante lembrar que uma parte poderia ser guardada para eventuais necessidades futuras, pois os imprevistos acontecem quando menos se espera e nos momentos mais inoportunos. Depois disso, se tiver sobras, aproveite para realizar os desejos seus e de seus familiares da maneira que melhor lhe apraz.

Se você tiver mais que 1 conta vinculada, poderá sacar R$ 500,00 por conta, limitado ao valor da conta.  Para saber exatamente o valor a ser sacado, procure a Caixa ou seus meios de atendimento e solicite o extrato das contas vinculadas do FGTS. A seguir, calendário de saques e outras informações, conforme informa a Caixa.

Crédito Automático em Conta Poupança na Caixa Econômica Federal – Para contas abertas até 24/07/19

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O trabalhador pode solicitar o desfazimento do crédito automático em conta poupança pelo siteInternet Banking CAIXA ou App FGTS.

Calendário para atendimento em outros canais

FGTS 2

Nas unidades lotéricas, utilizando o CPF e o documento de identificação.Saques de até R$ 100,00 por conta FGTS:

Saques de até R$ 500,00 por conta FGTS:

ATENÇÃO

O recebimento do Saque imediato não gera adesão ao Saque aniversário. Se você pretende ser beneficiado com o saque anual de aniversário, procure a caixa para fazer a adesão.

TAXA SELIC DEVE FECHAR O ANO ABAIXO DOS 5% PELA PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA

Segundos os economistas dos grandes bancos e empresas do país, a taxa SELIC deve terminar o ano de 2019 em 4,75% ao ano. Na semana passada a expectativa estava em 5% ao ano. Isso indica que a trajetória de queda continua e traz novas esperanças para os empresários, pois a SELIC é a taxa balizadora de todas as demais taxas utilizadas na economia do país. Um ponto importante é observar se esta queda da taxa tem chegado até as empresas e consumidores. Espera-se que isso possa trazer de volta um novo ciclo de investimentos, o que fará aumentar a oferta de vagas de trabalho, gerando renda para o trabalhador, para os empresários e para o país. A previsão para o ano de 2020 é de 5% ao ano para a taxa SELIC e de 6,5% para o ano de 2021 e 7% ao ano para 2022.

O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, a Selic. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

Quando o Copom aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

CONFIANÇA DO CONSUMIDOR RETOMA ALTA APÓS 2 QUEDAS CONSECUTIVAS

O INEC – índice Nacional de Expectativa do consumidor interrompeu a trajetória de duas quedas consecutivas e retomou a alta em setembro segundo a CNI – Confederação Nacional da Indústria. O indicador atingiu 47,3 pontos em setembro contra 47,0 em junho. Em abril deste ano, fora de 48,4 ante 49,8 em dezembro do ano passado.

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Embora tenha aumentado apenas 0,3 ponto em relação a junho, o indicador encontra-se 2 pontos acima do valor registrado em setembro do ano anterior e acima da média histórica que é de 46,1 pontos. Este índice quando acima dos 50 pontos mostra a confiança da população nas expectativas em relação à inflação, ao emprego, à renda pessoal e à situação financeira.

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Foto: Shutterstoc

INFLAÇÃO 

Instituições financeiras reduziram, pela oitava vez seguida, a estimativa para a inflação neste ano. De acordo com pesquisa do Banco Central (BC) ao mercado financeiro, a previsão para a inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, passou de 3,44% para 3,43%, em 2019. Para 2020, a estimativa caiu de 3,80% para 3,79%. A previsão para os anos seguintes não teve alterações: 3,75%, em 2021, e 3,50%, em 2022. As estimativas para 2019 e o próximo ano estão abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

RISCO BRASIL CAI AO MENOR NÍVEL EM 6 ANOS, MAS INVESTIDOR EXTERNO MANTÉM CAUTELA

Embora antecipem um cenário doméstico melhor, eles tendem a não colocar recursos no País sem maior crescimento econômico e avanço de outras reformas.

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O risco Brasil, medido pelo Credit Default Swap (CDS), um título que protege contra calotes da dívida soberana, atingiu nesta quinta-feira, 19, o menor nível em seis anos, aos 116 pontos, mas os investidores estrangeiros continuam cautelosos. Embora antecipem um cenário doméstico melhor, eles tendem a não colocar recursos no País sem maior crescimento econômico e avanço de outras reformas.

Segundo economistas e gestores essa resistência dos investidores está refletida no “descolamento” do risco país de outros ativos, como a Bolsa e o dólar, que não estão acompanhando, no mesmo ritmo, a melhora na percepção de risco.

Historicamente, o CDS, a moeda americana e o Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, têm correlação próxima, ou seja, costumam se movimentar juntos – sendo dólar e risco na mesma direção, e Bolsa no sentido contrário. Mas desde o segundo semestre do ano passado, os comportamentos passaram a divergir. Para o economista-chefe do Bradesco, Fernando Honorato Barbosa, o desempenho do risco país mostra que “a solvência externa do Brasil está sendo vista como positiva”. “O Brasil não tem PIB para mostrar ao investidor estrangeiro”, afirma.

A previsão é que o Brasil tenha perdido cerca de 25 bilhões de dólares no último trimestre. Três fatores contribuem para esse movimento, segundo o economista: Primeiro, a redução do diferencial de juros entre o Brasil e os Estados Unidos, o que deixa o País menos atrativo para os estrangeiros. Segundo, o fato de que muitas empresas passaram a trocar dívida externa por dívida em real, por conta da queda nos custos de captação de recursos no mercado de capitais brasileiro. Terceiro, pesa a questão de o Brasil não ser mais classificado como grau de investimento, o que impede determinados investidores de aplicar no País.

A redução do déficit da conta corrente para 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB) e o crescimento das reservas internacionais nos últimos anos, ajudaram a melhorar a percepção do Brasil. As obrigações externas do País (incluindo dívida pública e privada) caíram de 47% do PIB em 2001 para 33% no primeiro trimestre deste ano. Resta ao país buscar fazer as reformas necessárias e trabalhar para conseguir ser classificado novamente como “Grau de Investimento”

MUNDO VULNERÁVEL

Na semana passada assistimos ataques à empresa petroleira Aramco na Arábia Saudita. Este ataque foi feito com drones equipados com bombas explosivas. Isso ocasionou a elevação do preço do petróleo em cerca de 20% no primeiro momento. Isto mostra o quão vulnerável somos, pois um ataque terrorista pode colocar a baixo todo o planejamento das pessoas e das empresas.

Porém, a medida que a empresa informou que em 3 a 4 dias retomaria a produção normal, os preços começaram a cair. Por aqui no entanto, os preços dos combustíveis subiram e não caíram mais. A gasolina que estava na faixa dos R$ 3,80 a 3,90 subiu para R$ 4,20. O preço internacional do barril de petróleo já caiu ao nível que estava antes do ataque, mas por aqui, o preço não caiu. PROCON, fique de olho para proteger os consumidores.

REGIME DE CHUVAS E A LAVOURA DO ARROZ

Segundo dados da Epagri/Ciram, as chuvas no quarto trimestre serão de normais a abaixo do normal. Como estamos passando por um período de estiagem, pode ocorrer problemas em algumas regiões produtoras de arroz no Sul Catarinense. Ainda segundo a Epagri, dados de pesquisa mostram que cada dia sem irrigação na lavoura de arroz corresponde a perda de 1 saco por hectare. Isso mostra a premente necessidade de buscar novos locais para a construção de barragens para armazenamento de água.

Lembrando que a região Sul Catarinense é responsável por 62% da produção estadual de arroz com cerca de 92 mil hectares e a cada dia sem água, deixa de produzir cerca de 90 mil sacas de arroz. O prejuízo econômico de uma estiagem prolongada na região nesta época é milionário e os efeitos disso serão sentidos na economia regional no próximo ano. Para o rizicultor, água é tudo.

FINANÇAS E INVESTIMENTOS

Com a recente redução da Taxa SELIC, a rentabilidade dos investimentos caem. Em geral os investimentos de renda fixa estão pagando a inflação ou pouca coisa acima disso. Isso implica em dizer que estamos aplicando apenas para manter o valor do dinheiro no tempo, sem nenhum ganho real.

Para os investidores que pretendem ganhar mais, é preciso assumir alguns riscos e diversificar seus investimentos em ativos de renda variável. Porém, é preciso verificar qual o seu perfil de investidor, pois caso seja conservador, não aceite aumentar o risco do investimento, pois pode ser surpreendido com diminuição do seu capital ao longo do tempo. É como diziam nossos antepassados: “melhor um na mão do que dois voando”.

OURO PARA PROTEÇÃO DO CAPITAL

Nestes tempos difíceis o ouro tem se mostrado um investimento de proteção ao capital investido. Só neste ano a valorização já atingiu a casa dos 20%. Porém, devemos lembrar que caso haja uma retomada da economia, o valor do ouro cai. Para comprar ouro não é necessário comprar o metal físico.

Pode-se comprar títulos lastreados à variação do metal no mercado internacional. Isso facilita a vida do investidor, pois a manutenção de ouro metal implica em custos com segurança. Se você quiser investir em títulos de ouro, procure uma corretora de valores ou o seu próprio banco.

BONS NEGÓCIOS A TODOS!


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