Ação aconteceu na sessão do Legislativo desta segunda-feira, 12.
Depois de aprovarem o aumento de apenas duas vagas em cargos da Administração Municipal na semana passada, vereadores de Forquilhinha voltaram a tratar do assunto nesta segunda-feira, 12, e aprovaram mais quatro vagas (que haviam sido reprovadas na última sessão).
Nesta semana foi para a Câmara de Vereadores de Forquilhinha, novamente, o projeto do Poder Executivo para criação de mais quatro vagas na prefeitura, desta vez assinado pelo prefeito Dimas Kammer (PP) e pelo vice Félix Hobold (PT). São vagas para eletricista, técnico em informática, analista de recursos humanos e técnico em contabilidade.
Considerada uma manobra política, os cinco vereadores de situação assinaram um requerimento, encaminhado à plenário para votação, para que o projeto tramitasse novamente no Legislativo. Após ser aprovado, a bancada do PP protocolou um outro requerimento solicitando que o projeto fosse para votação no mesmo dia, argumentando que a matéria já havia sido discutida anteriormente. A solicitação foi aprovada por 5 votos a 4.
Posteriormente, o projeto foi para votação e, consequentemente, foi aprovado também por 5 votos a 4. Votaram pela criação das novas vagas os vereadores ditos de situação: Adenor Pola (PP), Jucemar Borges (PP), Juares de Oliveira (PP), Hildo Gonçalves (PP) e o presidente, Maciel Da Soler (PMDB). De outro lado, foram contrários à criação os demais membros da Casa, pertencentes à bancada dita de oposição: Juliano Arns (PDT), Érico D’Amorin (PSD), Leandro Loch (PSDB) e Vanderlei de Jesus (PRB).
A oposição saiu insatisfeita da sessão, prometendo levar o caso para análise de outros grupos, como o Observatório Social de Forquilhinha. “A análise que fazemos é que foi um projeto relâmpago, que não contemplou o apelo popular, que pedia pela não criação dessas novas vagas. A impressão que dá é que perdeu-se o juízo e o senso de responsabilidade. Estamos com sentimento de dever cumprido em relação ao nosso papel, porque tentamos preservar o direito da coletividade. É muito estranha a forma como isso se atropelou, e por isso, lamentamos esse desfecho parcial”, argumentou o vereador, Juliano Arns.
De outro lado, o líder de governo na Câmara, vereador Adenor Pola (PP), afirmou que a bancada de situação está tranquila com a votação desta segunda-feira. “Anteriormente este projeto já teve análise das comissões. Entendemos que todas as vagas pleiteadas são necessárias, por isso votamos convictos de que estamos fazendo a coisa certa, para que essas sejam preenchidas. Além disso, estou tranquilo quanto a votação, porque tudo ocorreu amparado pela lei”, completou.
Posse de suplentes
A criação destes quatro novos cargos se tornou possível porque houve mudanças na composição dos vereadores na sessão desta semana. Conforme antecipado na última sexta-feira, 9, com a saída do petista, Célio Elias, em uma licença de 15 dias, e a posse do suplente progressista, Hildo Gonçalves, o governo municipal conseguiu maioria para aprovar o projeto em questão.