O dia 22 de setembro marca o início da primavera e o período promete tempo instável para os próximos três meses em Santa Catarina. Por causa da influência do fenômeno La Niña, os catarinenses poderão passar dias consecutivos sem precipitações. Porém, mesmo com a previsão de chuvas quase abaixo da média climatológica, quando houver chuva pode ser acumulada e em curto intervalo de tempo. As informações são da Epagri/Ciram, que recomenda o acompanhamento diário dos boletins e informações disponibilizados no site em função da instabilidade do tempo.
Além disso, a primavera aumenta a incidência de temporais acompanhados de ventania e granizo em Santa Catarina. Em setembro, o acumulado de chuva varia de 110 a 130 mm no Litoral, de 130 a 170 mm no Planalto (Norte e Sul) e de 150 a 210 mm no Oeste e Meio-Oeste. Em outubro, boa parte dos municípios catarinenses registra a maior precipitação do trimestre, com acumulados de 210 a 280 mm no Oeste e Meio-Oeste, e de 140 a 180 mm do Planalto ao Litoral. Em novembro, o volume de chuva diminui no estado, com valores de 130 a 180 mm, em média.
Risco de ressaca e perigo às pequenas embarcações
Os episódios de chuva devem ocorrer especialmente associados à passagem de frentes frias, influência de sistemas de baixa pressão e dos Sistemas Convectivos de Mesoescala (SCM) que provocam chuvas mais intensas no Oeste e Meio-Oeste. Em setembro e outubro ciclones extratropicais se deslocam pelo litoral Sul do Brasil, condição perigosa para a navegação e pesca em embarcações de pequeno e médio porte. Os ventos fortes e o mar agitado, também podem causar ressaca.
Já na segunda quinzena de novembro começam as pancadas de chuva de verão. Em relação às temperaturas, no decorrer da primavera o frio diminui gradativamente e a partir de outubro já se espera dias mais quentes.