O Clube Orgânico Nossa Horta chega a um ano de atividade neste mês de maio e comemora os números e as novidades oferecidas aos sócios, por meio de um modelo de economia participativa. O Clube, que conta hoje com 150 sócios, é uma opção consciente para quem que procura uma alternativa de alimentos sem agrotóxicos e de forma justa com o produtor. Neste primeiro ano foram entregues 33,6 toneladas de alimentos, o que, segundo o engenheiro químico e sócio fundador do clube Nossa Horta, Jean Zappelini, equivale dizer que os sócios deixaram de ingerir aproximadamente 730 litros de agrotóxicos.
Ainda segundo Zapellini, o clube fez também o plantio de 200 árvores nativas, como forma de compensar o impacto ambiental e diminuindo a poluição gerado pela operação de logística. O atendimento, que restrito a região de Criciúma nos primeiros meses, agora atende associados nas proximidades de Araranguá e também de Tubarão. Também foram realizadas atividades socioeducativas, como a construção de hortas pedagógicas, onde crianças aprendem a importância da alimentação saudável de forma lúdica, como as que foram construídas no Centro de Educação Infantil Arca de Nóe, e na praça do Congresso.
As ações vêm de encontro com um dos princípios do Clube, que é o cuidado com o meio ambiente e a conscientização de uma alimentação saudável. “Buscamos aproximar o contato com a natureza. Isso proporciona as crianças dar valor a terra e a importância de ter uma alimentação saudável”, explica um dos fundadores do clube, Filipe Fraga.
Fundado pelos amigos Felipe Galera, Luiz Fernando Zappelini, Jean Zappelini e Filipe Fraga, onde o sócio paga uma mensalidade e recebe em casa alimentos orgânicos, ou seja, sem uso de agrotóxicos.
As novidades e opções
Neste um ano de atividade o clube disponibilizou novidades aos associados, que agora, além de cesta contendo verduras, legumes e temperos, também é possível adquirir a cesta de frutas e produtos processados, como suco, farinha e erva-mate, no site clubenossahorta.com.br, ou no site da feiranossahorta.com.br.
Como surgiu
A ideia surgiu em uma conversa entre os amigos em um restaurante sobre a salada que estavam consumindo. Segundo Felipe Galera, um dos sócios no empreendimento, ele não confiava se realmente o que estavam comendo tinha o devido tratamento com relação aos agrotóxicos. Partindo deste princípio, os fundadores começaram a pesquisar sobre o assunto. A Epagri indicou os produtores, todos certificados pelo Ministério da Agricultura e pela ECOVIDA, garantindo a qualidade dos alimentos produzidos. “Pagamos um valor justo e ajudamos a manter o agricultor no campo”, afirma Galera.