Em reunião nesta semana, os prefeitos da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (AMREC) debateram a possibilidade da regionalização do Centro de Reabilitação Cardiopulmonar Pós-Covid de Criciúma, instalado na antiga casa de saúde do Rio Maina.
Os prefeitos deliberam que o valor pago será por demanda, conforme o atendimento, que deve custar o valor R$ 11, mil mensal por paciente. Segundo o secretário de Saúde de Criciúma, Acélio Casagrande, que esteve na reunião apresentando a proposta, o atendimento depende da situação do paciente, podendo variar de duas a três vezes por semana.
Os pagamentos devem ser feitos via Consórcio Intermunicipal de Saúde da AMREC (CISAMREC), o que pode habilitar o atendimento não só para os 12 municípios da AMREC, mas também os 15 da AMESC que atualmente também são consorciados.
Hoje, a estrutura pode receber até 200 pessoas e, no futuro pós pandemia, poderá atender pacientes com problemas cardíacos e pulmonares. Segundo o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, o local foi montado com recursos destinados à Covid-19 para atender a necessidade de proporcionar qualidade de vida aos pacientes que contraíram o novo coronavírus e tiveram sequelas mais graves. “A intenção é gerar uma série histórica, podendo no futuro credenciar o serviço junto ao Ministério de Saúde, para receber recursos do Sistema Único de Saúde (SUS)”, completou.
O assunto foi aprovado por unanimidade pelos prefeitos e, agora, segue para os setores jurídicos da AMREC e do CISAMREC, para credenciamento e pagamento por atendimento, conforme a demanda dos municípios.