Debaixo de chuva, o casarão foi reinaugurado e agora volta a receber os criciumenses.
Os termômetros de Criciúma marcaram temperaturas elevadas nesta sexta-feira, 14. A sensação térmica para os criciumenses chegou a 45º C, mas o fato mais marcante iria ocorrer em meio a uma chuva forte de fim da tarde. O Centro Cultural Jorge Zanatta reabriu as portas já trazendo suas raízes, com apresentações artísticas e musicais. Em frente ao prédio, autoridades e comunidade acompanharam a cerimônia.
Como forma de agradecimento, o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro e a primeira-dama de Criciúma, Adriana Salvaro, juntamente com as demais autoridades entregaram homenagens à família do homem que dá nome ao casarão. Familiares e a esposa de Jorge Zanatta marcaram presença na reinauguração, emocionados com a lembrança.
Os ex-presidentes da Fundação Cultual de Criciúma (FCC) também foram homenageados pelo trabalho exercidos à frente da pasta. “Voltou o resgate da cultura de Criciúma, de um prédio que estava totalmente abandonado que hoje, com certeza, estamos entregando não só para Criciúma, mas para toda região. A verdadeira obra de arte, que graças a uma parceria junto ao DNPM e Expresso Forquilhinha conseguimos entregar”, expôs o presidente interino da FCC, Arleu da Silveira.
O casarão já estava aberto ao público com a exposição de arte ‘Apesar de Tudo’, na galeria de arte contemporânea, com artistas da cidade e galpão das artes com a Feira da Economia Criativa.
Após a cerimônia, a população acompanhou as apresentações do flautista Jota e da pianista Deise Marconi Perez, integrante da fundação há mais de 15 anos. Como a visitante e comerciante da rua Pedro Benedet, Adalziza Regina da Silva Córdova. Ela relembrou do Café Concerto, que costumava visitar no espaço. “É um passo para cultura de Criciúma, aqui é uma referência. O local era o nosso ponto de encontro, e acredito que isso vai retornar. E agora, com a reinauguração, vai chamar mais o público para essa região”, ressaltou a visitante.
Em seu discurso, o prefeito lembrou as palavras do Coronel Pedro Benedet antes da construção do prédio. O chefe do Poder Executivo repetiu em italiano os dizeres do homem que nomeia a rua em frente ao Centro Cultural. “Aqui será uma grande casa, uma bela casa que vai guardar não sei o quê, mas é algo muito importante. Tão importante que décadas depois estamos aqui na rua que leva o nome dele”, lembrou. “A arquitetura é simples, ela está realmente integrada à cultura e à alma da gente criciumense, por isso, estou muito feliz nessa noite em poder entregar esse presente”, frisou o prefeito.