O Centro Cultural de Forquilhinha recebe na próxima semana a exposição Caixa de Fósforos. São mais de mil caixas em diversos temas e formatos, originais de uma época em que cigarros eram consumidos mais livremente em todos os lugares. Com a chegada dos isqueiros, o uso das caixas de fósforos foi diminuindo.
Colecionador
As caixas são de José Dalsasso, seu Zezinho, como era conhecido, começou a colecionar a partir de algumas caixinhas trazidas do Egito pelo soldado orleanense Nereu Nunes, quando estava em serviço militar em 1956/57. Estas primeiras serviram de incentivo para iniciar a coleção e cada vez que seu Zezinho via uma caixa diferente nos mercados e bares, comprava. As pessoas que tinham o conhecimento do seu gosto por caixas de fósforos lhe davam de presente. Em 1985, seu Zezinho faleceu e seu filho Paulo Afonso Dalsasso continuou a coleção até 1999, quando doou ao Museu ao Ar Livre Princesa Isabel, de Orleans.
No ano de 2005, tendo o conhecimento desta coleção, Cícero Augusto Vieira Filho, natural de São Paulo, fez a doação da coleção da Copa do Mundo de 1962, com o total de 24 caixas anexando a coleção já existente.
Coleção
São 1.348 caixas e cartelas que apresentam marcas nacionais e estrangeiras de fabricantes de caixas de fósforo, edições colecionáveis e propagandas de empresas. Entre os itens mais curiosos, estão as diversas caixinhas ilustradas pelo cartunista Ziraldo, edições especiais com os jogadores da seleção brasileira de futebol e propagandas de cidades turísticas, hotéis, companhias áreas, cigarros e bebidas.
A exposição inicia dia 29 de agosto e segue até 29 de setembro no Centro Cultural de Forquilhinha com visitação das 8 às 12 horas e das 13 às 17 horas.