Manifestação foi registrada na manhã dessa sexta-feira, 25.
A Avenida 25 de Julho e Ponte Gabriel Arns, no Centro de Forquilhinha, foram palco de uma intensa mobilização desde as primeiras horas da manhã dessa sexta-feira, 25. Centenas de pessoas se reuniram, com tratores e caminhões, para protestar contra o aumento abusivo dos impostos, principalmente sob os combustíveis.
O ato foi organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Forquilhinha porque, de acordo com o presidente, Mário Westrup, a categoria está esgotada de tanto trabalhar e pouco lucrar. “Com esses preços nas alturas e baixo retorno pelos produtos que produzimos, os agricultores estão praticamente trocando moedas. Isso quando não ficam no prejuízo. Precisamos fortalecer cada dia mais as reivindicações dos caminhoneiros, que também são dos trabalhadores do campo e de toda a sociedade”, desabafou.
Este protesto teve contribuição de praticamente todas as grandes entidades de Forquilhinha. No fim da tarde dessa quinta-feira, 24, assinaram uma nota em apoio ao movimento a Administração Municipal, Câmaras de Vereadores e de Dirigentes Lojistas (CDL) e Associação Empresarial (Acif). “Viemos por meio desta, destacar nosso apoio às manifestações contra as altas dos preços dos combustíveis, em reconhecimento a relevância das classes dos caminhoneiros e dos agricultores para a economia do país”, diz o documento.
O presidente da CDL Forquilhinha, Danny Warmling, explica que as lojas ficaram fechadas durante a manifestação também como foma de contribuição. “Temos que dar valor aos nossos agricultores e caminhoneiros, porque sem eles nenhum outro setor sobrevive. O comércio também precisa desses profissionais, porque acreditamos que, se uma classe vai bem, todas as outras saem beneficiadas por consequência”, argumenta.
Protestos continuam na Sanga do Café
Evidenciando ainda mais o descontentamento da população por conta dos seguidos aumentos no preço dos combustíveis, os caminhoneiros autônomos e agricultores de Forquilhinha também entraram nas manifestações e vem protestando todos os dias na SC-108, que liga o município a Meleiro. Desde a última terça-feira, os atos – pacíficos – são realizados nas proximidades do Bairro Sanga do Café.
Nesta sexta-feira, mesmo com a sinalização de acordo no âmbito nacional, os profissionais permanecem bloqueando a rodovia.