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Casos de caxumba na região carbonífera aumentaram 187% em 2016

Uma doença viral aguda, caracterizada pela inflamação dos das glândulas na região da garganta tem levado pacientes procurarem orientação médica nos últimos meses. De acordo com a Gerência Regional de Saúde, o Sistema Nacionais de Agravos de Notificação (Sinan) já registrou neste ano, na Região Carbonífera, 129 casos de caxumba, a parotidite infecciosa. O número equivale a um aumento de 187% nos casos da doença.

Em 2015, a doença atingiu em sua maior parte maiores de 15 anos, totalizando 31 casos. Neste ano, foram 21 casos maiores de 15 anos, já os menores somam 108 casos registrados em 2016. De acordo com o gerente Regional de Saúde, Diogo Copetti, a medida mais eficiente contra a doença é a vacinação ainda na infância. “É importante que os adultos atualizem o esquema vacinal, todos tem direito a proteção que as vacinas oferecem”, lembra.

A doença tem como sintomas febre leve, incômodo ao ingerir líquidos, dores no ouvido, além da inflamação das glândulas salivares, sublinguais ou submandibulares, mas se não cuidados, o paciente pode sofrer sérias complicações como a orquiepididimite (inflamação do epidímio ou do testículo), inflamação dos ovários, ou até levar a casos mais graves como a meningite viral, encefalite ou pancreatite. Como sequela pode ocorrer surdez unilateral e esterilidade.

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A fase aguda da caxumba dura cerca de quatro dias após reduzir a inflamação. O período de incubação é de 12 a 25 dias, sendo, em média, de 16 a 18 dias. “A transmissão se dá por contato direto com secreções das vias aéreas superiores de pessoas infectadas, como saliva e espirros, por isso é importante que a pessoa doente não compareça a escola ou trabalho durante nove dias após o início dos sintomas”, explica.

As pessoas que não tenham ou não localizarem a caderneta de vacinação e não tenham comprovação de vacinação com Vacina Tríplice Viral devem procurar as Unidades de Saúde mais próxima de sua residência para receberem a imunização. Pessoas com idade até 19 anos devem receber duas doses com intervalo de 30 dias entre elas e com idade acima de 20 anos está recomendada uma dose.

As vacinas que oferecem proteção contra caxumba disponibilizadas na rotina dos serviço públicos de Saúde:

– Vacina Tríplice Viral (VTV) – protege contra sarampo, caxumba e rubéola. O Calendário Nacional de Vacinação indica duas doses dessa vacina para as pessoas de 1 a 19 anos de idade, sendo a primeira dose administrada aos 12 meses e a segunda aos 15 meses de idade com a Vacina Tetra Viral.

– Vacina Tetra Viral – protege contra Sarampo, Rubéola, Caxumba e Varicela, é indicada para completar o esquema de vacinação contra sarampo, caxumba e rubéola, com uma dose aos 15 meses de idade, em crianças já vacinadas com a primeira dose de Vacina Tríplice Viral. Desta forma a Vacina Tetra Viral corresponde à segunda dose da Vacina Tríplice Viral e a uma dose de Vacina Contra Varicela.

Francine Ferreira – Paula Darós Darolt


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