Apresentando placas de Forquilhinha, veículo ainda era clonado e possuía registro de furto, sendo na verdade de Morro da Fumaça.

Uma carreta que transportava 450 mil maços de cigarros contrabandeados do Paraguai foi flagrada e apreendida pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-101, em Barra Velha, norte de Santa Catarina. Inicialmente, o cavalo trator Volvo/FH apresentava placas de Forquilhinha, no Sul do Estado, sem registro de roubo ou indícios de clonagem.

No entanto, durante uma perícia mais detalhada realizada na tarde dessa terça-feira, 6, os policiais rodoviários federais descobriram que tal carreta também era produto de um crime, uma vez que estava clonada. De acordo com a PRF, depois da verificação minuciosa em etiquetas, lacres e números de chassis na lataria e motor, os agentes confirmaram que o veículo, na verdade, era emplacado em Morro da Fumaça e possuía registro de roubo/furto desde 20 de fevereiro, em São José dos Pinhais, Estado do Paraná.

O decorrer da apreensão

Os policiais realizavam abordagens de rotina na BR-101, em frente à Unidade Operacional de Barra Velha, quando ao perceber a situação, o motorista da carreta estacionou aproximadamente 400 metros antes de passar pelo posto. Conforme a PRF, em seguida ele abandonou o veículo, desaparecendo em meio à vegetação das margens da rodovia.

Diante dos fatos, e após confirmarem o contrabando dos 450 mil maços de cigarro, os agentes realizaram buscas, mas até o momento o condutor da carreta não foi encontrado. A carga encontrada no reboque foi avaliada em cerca de R$ 2 milhões pela Receita Federal.

Os cigarros foram levados ao depósito da Receita Federal para serem destruídos. Já a carreta será entregue à Polícia Civil para a investigação do crime ocorrido no Paraná. Com esta ocorrência, a PRF em SC já ultrapassa a marca de 3 milhões de maços de cigarros apreendidos somente em 2018.

O crime de contrabando

Segundo o Código Penal, o crime de contrabando, que consiste na importação ou exportação de mercadoria proibida ou sem o devido registro necessário, pode resultar em reclusão de dois a cinco anos.

Francine Ferreira