O câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre os homens no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Por isso, a campanha Novembro Azul busca conscientizar sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença para alcançar a cura. Essa sensibilização vai além e aborda também outras questões importantes da saúde masculina.

Em geral, o rastreio anual deve ser feito pelos homens a partir dos 50 anos, por meio do exame PSA e do toque retal. No entanto, segundo explica o médico urologista Fábio Borges, esse cuidado pode ser iniciado antes se houver histórico familiar de primeiro grau, como o pai, com diagnóstico de câncer de próstata. Os exames devem ser feitos anualmente, pelo menos, até os 75 anos.

Em caso de suspeita, o profissional de saúde pode solicitar, ainda, ressonância magnética e biópsia. “A neoplasia (tumor) de próstata é, em geral, assintomática, por isso a importância do rastreio anual. Em casos de sintomas, geralmente, temos uma doença avançada e já muitas vezes com baixa chance de tratamento curativos. Diferente de casos iniciais em que a chance da cura é mais elevada”, explica Borges.

Além do câncer de próstata, há sintomas urinários em casos benignos. “Se não tratados precocemente e de maneira correta pode acarretar em diversos distúrbios miccionais que prejudicam muito a qualidade de vida, inclusive, a saúde do paciente”, destaca o médico.

Dessa forma, o acompanhamento anual realizado pelos urologistas vai além da investigação para o diagnóstico precoce do câncer de próstata. Também é feita uma análise da saúde do trato urinário e metabólico do paciente, isto é, um check-up completo.

O especialista ressalta os cuidados que os homens devem ter para prevenir-se e levar uma vida mais saudável. “Inclui o mesmo padrão para todas as doenças: manter um peso adequado, evitando ganho ponderal, alimentação saudável, prática de atividades físicas diárias e uma boa ingesta hídrica. Isso não só para parte da urologia como para se ter uma vida saudável”, conclui.

Redação – DNA Comunicação