Transportando produtos de Norte a Sul do Brasil, colaboradores da Fumacense Alimentos celebram o Dia Nacional do Caminhoneiro e da Caminhoneira nesta sexta-feira.
Muitos, desde pequenos, já sabem qual profissão desejam carregar no peito para toda vida. Já para outras pessoas, o carinho e apego acontece ao acaso. Foi dessa forma que começou a história e paixão dos irmãos Adenilto e Adalberto Ronsani, que são motoristas há mais de 25 anos na Fumacense Alimentos. Assim como os demais motoristas da indústria, ambos celebram o Dia Nacional do Caminhoneiro e da Caminhoneira nesta sexta-feira, 16, uma data que surgiu para evidenciar a importância do trabalho para o abastecimento de produtos em todo o país.
Percorrendo longas rodovias e escutando horas de rádio, o que não falta para os caminhoneiros são histórias para contar e bons momentos para recordar. Hoje com 52 e 48 anos, respectivamente, a história dos motoristas é muito semelhante. Seus ingressos no time de colaboradores da Fumacense Alimentos – indústria cerealista de Morro da Fumaça (SC) – ocorreu quando tinham pouco mais de 20 anos, época em que o pai e dois irmãos dos motoristas também trabalhavam na empresa.
Da lavação ao volante
Engana-se quem pensa que logo pegaram no volante, foram alguns anos trabalhando na lavação antes de receberem a importante tarefa. Foi nesse setor, fazendo pequenos ajustes nos caminhões e vendo cada detalhe de perto, que foi crescendo o desejo de cair na estrada. “A empresa tem o viés de acolher a família e sempre deram oportunidades para nós. Mesmo não tendo muito conhecimento na área, fomos aprendendo e ganhando novas responsabilidades”, afirma Adalberto.
O destino dos caminhoneiros, na maioria das vezes, era o Nordeste brasileiro. Eram dez dias longe de casa, transportando toneladas de arroz que seriam distribuídas em diversos supermercados da Bahia. “Geralmente viajávamos em dupla, então na hora do almoço e do jantar, parávamos e conversávamos com nossos companheiros. Nós dois quase não nos víamos, pois enquanto um estava indo para o destino, outro estava voltando”, conta Adenilto.
Nova casa e novas amizades
Por passar tanto tempo nos caminhões, já chegaram a considerá-los como uma segunda casa. Era dentro dos automóveis que descansavam e ligavam para a família, por exemplo. “A primeira coisa que faço, até hoje, é tirar o sapato, jamais entro com ele. A limpeza é um ponto que não pode ser deixado de lado. Sentimos aquele apego e sensação de aconchego, porque o caminhão é a nossa companhia diária”, frisa Adalberto.
Com o passar do tempo, já sabiam exatamente a rota que deveria ser feita. Os postos de combustíveis que paravam eram geralmente os mesmos, fazendo com que uma relação de amizade fosse criada até mesmo com os frentistas. “Quando parávamos para abastecer, eles já me reconheciam, batíamos um papo e logo depois eu já dava partida novamente. Criei laços com outros caminhoneiros também, teve uma vez que fiz até um churrasco no meio da viagem”, evidencia Adalberto.
Sempre que a entrega era concluída, a volta para casa se tornava o momento mais aguardado. Mas hoje essa não é mais uma preocupação para a dupla, pois as longas viagens se transformaram em pequenas rotas no Sul catarinense.
Momentos de descontração
Por dividirem experiências semelhantes e a paixão pelo caminhão, os caminhoneiros da Fumacense Alimentos se consideram um grande grupo de amigos. Sempre que se reúnem, a única regra é não falar de viagens, fato que é quebrado instantes depois. “Como ficamos muito tempo longe, sempre que nos vemos é uma festa. Histórias para contar não faltam, ainda mais quando juntamos pessoas que dividem o mesmo carinho pelo volante”, destaca Adenilto.
No dia a dia, o nome é a última coisa que escutam, pois utilizam somente os apelidos. Quem vê de fora pode achar engraçado, pois não sabem a história por trás. “Eu ganhei o apelido de Miúdo logo nos primeiros dias, pois era o menor da equipe. Já meu irmão passou a ser chamado de Pangaré depois de uma viagem em que erraram o apelido dele”, explica.
Reconhecimento aos caminhoneiros
Os caminhoneiros da Fumacense Alimentos dedicam horas de viagem para que não faltem os produtos da empresa, principalmente Kiarroz e RisoVita, nos supermercados de todo o Brasil. “Ver a dedicação e empenho de cada um é emocionante. Os profissionais merecem todo o reconhecimento, afinal de contas carregam o nome da empresa de Norte a Sul. Sem o empenho deles, não chegaríamos até aqui. Por isso, evidenciamos nesta data o nosso muito obrigado”, evidencia o diretor de Operações da Fumacense Alimentos, Jean Alexander Marquardt.
Sobre a Fumacense Alimentos
Referência nacional na produção de arroz e produtos feitos à base desse cereal, a Fumacense Alimentos possui as marcas Kiarroz, RisoVita e Kifeijão, além da Campeiro, Vilarroz e da linha Boby, a última voltada para alimentação de animais. Fundada em 1970, sua matriz está localizada em Morro da Fumaça, no Sul catarinense. A empresa possui, ainda, outras duas plantas produtivas, uma em Alegrete/RS e outra em Pombos/PE.
Juntamente com a JS Empreendimentos, Criciúma Shopping e Mark At Place, a Fumacense Alimentos – com as marcas Kiarroz e RisoVita – faz parte do Grupo EZOS, um grupo econômico lançado em 2020 com um sistema de gestão inovador, por conta da criação do primeiro Centro de Serviços Compartilhados do Sul catarinense.