Nascida no Rio de Janeiro durante o ano de 1960, esta incrível artista conseguiu ocupar lugar de destaque no meio artístico com suas obras plásticas. É possível encontrar seu trabalho nos museus de arte de diversos paises: Museum of Modern Art (MoMA), Solomon R. Guggenheim Museum, Metropolitan Museum of Art (Met) nos Estados Unidos; 21st Century Museum of Contemporary Art, no Japão; Museo Reina Sofia na Espanha.
Gravadora, pintora, ilustradora e professora, essa maravilhosa mulher tornou-se uma das artistas mais bem pagas no Brasil, suas telas chegam a ser vendidas por R$ 2 milhões e seu trabalho caracteriza-se pelo incrível equilíbrio das cores que deixam os apreciadores extasiados com a harmonia que se resolve nas relações cromáticas de suas composições super coloridas, vibrantes e que levam o olhar a percorrer cada detalhe.
Círculos de variados tamanhos, linhas e pontos se unem, se sobrepõe, se completam para formarem bélissimas imagens que vem homenageando o Brasil do carnaval, do folclore, das rendas, das frutas e das flores; onde Beatriz Ferreira Milhazes diz buscar a sua inspiração.
Em seus estudos pictóricos esta artista contemporânea desenvolveu uma técnica de monotipia muito singular: ela desenha e pinta partes do “projeto” em plásticos e depois os transfere para as telas, como num processo de colagem ou impressão, sobrepondo um ao outro e dando uma sensação de movimento e volume ao desenho.
Tornar-se artista reconhecida internacionalmente não é tarefa das mais fáceis dentro de um pais que não valoriza a arte, ainda mais sendo mulher, esta incrível pintora que leva o nome do Brasil de forma positiva para o mundo deve sim ser lembrada, homenageada e estudada nas escola.
Desejo que sua história e suas obras inspirem muitas outras pessoas a fazerem arte.

“Bibi”, 2003, Beatriz Milhazes. Fonte, aqui.

“Beleza pura”, 2006, Beatriz Milhazes. Fonte, aqui.

Obra na estação de metrô de Glocester street em Londres, Beatriz Milhazes. Fonte, aqui.

Instalação de Beatriz Milhazes no Museu ‘The Moment MAG”, em Lisboa. Fonte, aqui.

Beatriz Milhazes
