Uma parcela maior da população brasileira deve contar com a facilidade de bloqueio dos aparelhos roubados, furtados ou extraviados sem precisar ir até as prestadoras da telefonia móvel. Em abril, houve uma nova adesão do Governo do Estado de São Paulo e já estão adiantadas as negociações com o Governo do Distrito Federal para a inclusão desta região ao Cadastro Nacional de Estações Móveis Impedidas (Cemi).
Com a entrada no Cemi, o registro para o bloqueio do aparelho passa a ser realizado pelas polícias estaduais participantes do Cadastro e pela Polícia Federal. A área técnica da Agência já está mantendo conversações com Acre, Alagoas, Amapá, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins para ampliar o número de estados brasileiros participantes.
O Cadastro Nacional de Estações Móveis Impedidas é supervisionado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), operado pela ABRTelecom e implementado pelas prestadoras da telefonia móvel. Em 2015, a Anatel estabeleceu o Grupo de Trabalho do Cemi para evoluir o sistema já existente à época.
Dessa forma, se implantou um ambiente online que permite às polícias fazer o registro dos terminais roubados, furtados ou extraviados diretamente na base de dados do Cadastro. A facilidade implantada também vale para comerciantes, distribuidoras ou fabricantes de celular, que tiveram sua carga roubada e não precisam, então, contatar as prestadoras móveis para o bloqueio, bastando contatar o órgão de segurança habilitado.
Dos estados brasileiros, além de São Paulo, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Roraima já assinaram o termo de adesão e se encontram aptos a utilizar o Cemi.