Por outro lado, Administração Municipal recuou e suspendeu temporariamente a mudança dos demais profissionais.
Depois do protesto realizado pelos profissionais de saúde de Forquilhinha no fim da última semana, a Administração Municipal manterá apenas o rodízio das enfermeiras das Unidades Básicas, a ser iniciado a partir da próxima segunda-feira, 27. A transferência dos demais servidores, como médicos e profissionais da saúde bucal, foi temporariamente suspensa.
O argumento do Governo Municipal é de que o rodízio é importante para melhorar o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde. “Nós entendemos que temos profissionais qualificados, mas que para alguns falta alguma entrega maior na questão do acolhimento ao cidadão de Forquilhinha”, argumenta o prefeito José Cláudio Gonçalves, o Neguinho.
Diante dos protestos, segundo o prefeito, houve o entendimento de que era necessário ampliar o diálogo com todos os profissionais de saúde do município. “Abrimos esse canal de comunicação e pactuamos com as enfermeiras que vai haver o rodízio das profissionais nas oito unidades de saúde a partir da segunda-feira, dia 27. Continuarão suspensos, temporariamente, o rodízio dos médicos e profissionais da saúde bucal. As conversas foram muito produtivas, avançamos bastante e acredito que chegamos em um consenso”, reforça.
Servidoras não contentes
No entanto, conforme a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Forquilhinha, Morgana Borges Hoepers, as enfermeiras não estão contentes com a situação, apesar de terem concordado em acatar a decisão, com a condição de poderem escolher as unidades para as quais serão transferidas.
“Conseguimos com que ficasse ‘menos pior’, digamos assim, mas ainda há insatisfação da categoria. O sindicato defende o servidor, então se eles estão insatisfeitos, também estamos insatisfeitos com a negociação, porque achamos que não deveria haver trocas. Acreditamos que, se há reclamação de determinado local, ela primeiro precisaria existir formalmente, o que não aconteceu neste caso. Além disso, para possíveis novas trocas, o sindicato e os servidores deverão ser chamados, para que haja uma conversa antes de qualquer mudança”, complementa Morgana.