Ela e seu pai também são acusados por ocultação de cadáver.
Depois de devidamente realizada, na tarde dessa terça-feira, 17, a audiência de instrução e julgamento da ação penal que julga uma dentista e ré confessa de Forquilhinha pelo homicídio de Valcionir da Rosa, o caso aguarda por uma determinação da juíza Luciana Lampert Malgarin, que deve ser proferida em aproximadamente 30 dias, definindo se o caso será levado à júri popular.
Conforme a promotora de Forquilhinha, Danielle Diamante, a sessão de ontem encerrou a inquirição de testemunhas e o Ministério Público entendeu que ficaram comprovados os fatos narrados na denúncia. A dentista é acusada de homicídio qualificado por motivo fútil e ocultação de cadáver, e seu pai apenas pela ocultação de cadáver, por ter ajudado a esconder o corpo.
Já o advogado da dentista, Alessandro Damiani, mantém a alegação de legítima defesa, afirmando que a acusada vinha sendo agredida por Valcionir e acabou o esfaqueando para se defender, durante uma briga. “Na sessão, os réus optaram por se manter em silêncio porque seus depoimentos já foram prestados anteriormente, na delegacia”, completa.
O homicídio ocorreu no dia 7 de dezembro de 2015, mas os restos mortais da vítima foram descobertos apenas em abril do ano passado, depois que a dentista confessou o crime e levou a Polícia Civil de Forquilhinha ao local onde o corpo havia sido enterrado, em uma jazida de areia entre os municípios de Balneário Arroio do Silva e Araranguá.