Fertilidade do solo, nutrição e adubação da batata doce integraram a pauta de um “dia de campo”, na propriedade de Ozair Jorge Cardoso, na localidade de Barro Vermelho, em Araranguá, envolvendo produtores rurais de Maracajá. ” Os participantes puderam conhecer diferentes cultivares de batata doce, fertilidade do solo, nutrição e conhecer testes a campo conduzidos pelos técnicos do escritório da Epagri de Maracajá e Araranguá”, disse o engeneiro agrônomo Ricardo Martins da Epagri de Maracajá.
No encontro, realizado na última semana, foi salientado a importância da análise de solo para interpretação de adubação e correção necessária, práticas de manejo integrado da batata doce e resultados de experimentos a campo. Após explanação teórica, o grupo de agricultores foi conduzido para a área experimental e comercial da lavoura de batata doce e puderam conhecer os trabalhos desenvolvidos pela Epagri.
De acordo com Martins, nesta área experimental foram feitos testes de adubação da batata com a utilização de adubos formulados, parcelamento de adubação e arranjos na densidade de plantio. “Resumidamente, o teste mostrou que a batata doce quando adubada de acordo com análise de solo pode apresentar um potencial produtivo muito satisfatório, acima das produtividades médias nacionais”.
O agrônomo da Epagri de Maracajá ressaltou que “a batata doce ainda é uma cultura marginal nas propriedades rurais e neste trabalho tivemos a intenção de mostrar que a cultura pode apresentar um bom desempenho desde que bem manejada”. Os trabalhos foram coordenados por Ricardo Martins em conjunto com Homero Bosch Junior, engenheiro agrônomo da Epagri de Araranguá.